Sem ICMS, cresce mobilização por derrubada de decretos de cortes de incentivos fiscais no RS

Sem ICMS, cresce mobilização por derrubada de decretos de cortes de incentivos fiscais no RS

Governador Eduardo Leite retirou o projeto que previa aumento da alíquota do imposto, mas manterá Plano B

Mauren Xavier

Eduardo Leite recuou do projeto de ICMS e promete manter os decretos cortando incentivos fiscais

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Sem o projeto que previa o aumento da alíquota modal de ICMS de 17% para 19,5% por ausência de apoio na Assembleia Legislativa, as atenções agora voltam-se para o que o governo chamou de Plano B, que são medidas de corte de incentivos fiscais. Os decretos de autoria do governador Eduardo Leite (PSDB) foram publicados no sábado passado e envolvem diversos setores e passam a valer em abril do próximo ano.

A manutenção dos decretos promete ser o gás para mobilizações. A Federasul manteve no Teatro Dante Barone, na manhã desta terça-feira, uma mobilização com os seus associados, desta vez focada na derrubada dos decretos.

A Fiergs, entidade da indústria, também pediu a revogação dos decretos. “Faço essa sugestão para que o ano de 2024 seja utilizado numa avaliação da receita estadual e voltemos a debater a proposta em dezembro do ano que vem, com base em dados efetivos”, enfatizou o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), Gilberto Porcello Petry.

Segundo o governo, o plano B é formado por três ações: alterações nas condições para usufruir dos benefícios fiscais, ampliação do Fator de Ajuste de Fruição (FAF) e extinções e reduções de benefícios de itens da cesta básica. Conforme o governo, é uma distribuição das medidas entre diferentes setores, buscando viabilidade econômico-financeira, justiça tributária e investimento em serviços.


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