Senado adia votação de audiência com Moraes e institutos para debater pesquisas eleitorais

Senado adia votação de audiência com Moraes e institutos para debater pesquisas eleitorais

Nova sessão deve acontecer na próxima terça (18); a ideia é analisar as diferenças entre os dados e o resultado das urnas

R7

Nova sessão deve acontecer na próxima terça (18); a ideia é analisar as diferenças entre os dados e o resultado das urnas

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Por falta de quórum, a sessão da Comissão de Transparência do Senado, que aconteceria nesta terça-feira (11), para debater as discrepâncias entre as pesquisas de intenção de voto divulgadas por institutos e os resultados das urnas no primeiro turno das eleições foi adiada. Na sessão, ia ser votado um requerimento de audiência pública com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e os institutos de pesquisa.

O presidente da comissão, senador Reguffe (sem partido-DF), convocou uma nova sessão para a próxima terça-feira (18), às 14h30. O requerimento para a audiência pública é do senador Carlos Portinho (PL-RJ).

Além de Moraes, o senador pede que sejam convidados representantes dos institutos de pesquisas e cientistas políticos. Diferentemente de quando há pedido de convocação para esclarecimentos, os convidados para audiência pública não são obrigados a aceitar a solicitação da comissão.

"É preciso discutir seriamente esse tema, saber se tudo não passa de erros graves de metodologia ou se existe algo pior, como a intenção deliberada dos institutos e/ou de seus contratantes de manipular a opinião dos eleitores", defende o senador na justificativa do requerimento.

Se aprovada, essa audiência pública deve ocorrer antes da instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Institutos de Pesquisa, que, embora tenha conseguido assinaturas suficientes para ser lida no plenário da Casa, ainda está sob análise do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Segundo apurou a reportagem, ainda não há previsão para que a CPI seja lida em plenário e instalada. Isso porque existem outras seis CPIs na fila para abertura, são elas: desmatamento na Amazônia, ONGs que atuam na região Norte, obras inacabadas do Ministério da Educação (MEC) nos governos do PT, narcotráfico, crime organizado no Norte e Nordeste e atuação de pastores no MEC.


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