Senado esvazia agenda para votar medidas provisórias de Lula

Senado esvazia agenda para votar medidas provisórias de Lula

CPMI dos atos extremistas e reunião com Haddad foram adiadas para que esforço fique concentrado na pauta do plenário

R7

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O Senado esvaziou a agenda de comissões para priorizar as articulações e votação de medidas provisórias do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A expectativa é de analisar duas medidas: a que reestrutura os ministérios e a do Bolsa Família. Senadores também devem discutir as indicações dos novpo diplomatas brasileiros ainda na sessão desta quinta. 

Até mesmo a reunião de líderes, que ocorre sempre às 9h das quintas-feiras foi postergada e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que viria ao Senado para discutir o marco fiscal com os líderes não compareceu. Antes de abrir a sessão, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), recebeu o presidente da Finlândia, Sauli Niinisto, em uma cerimônia no Congresso.

Articulação

Diferente do que ocorreu na Câmara — com indefinição até os últimos instantes sobre se a medida provisória da reestruturação passaria ou não — a expectativa é que o Senado aprove a medida com mais tranquilidade. Há a necessidade de que o tema seja decidido nesta quinta-feira, já que a medida perde a validade e pode comprometer a organização dos ministérios caso não seja validada pelo Congresso.

Por isso, o texto deve passar sem alterações ao que foi decidido pelos deputados, para que não volte para uma nova análise na Câmara. A reportagem apurou que a oposição deve apresentar emendas e que um tema que deve ser destacado é a recriação da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).


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