Senadores gaúchos defendem investigação sobre atos de 8 de janeiro
Formação de CPI está em discussão no Senado e outra em parceria com a Câmara
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Passado mais de um mês dos ataques aos prédios dos Três Poderes, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi protocolada no Senado, mas ainda aguarda para ter o requerimento lido em plenário e poder, assim, ser instalada. O requerimento é de autoria da senadora Soraya Thronicke (União Brasil), que coletou as assinaturas logo após os ataques.
Entre os três senadores gaúcho o discurso é o mesmo, os ataques deverão ser investigados. “Com CPI ou sem CPI aqueles que atacaram a democracia serão punidos com o rigor da lei pelos seus atos”, afirmou Paulo Paim (PT).
Luiz Carlos Heinze (PP) assinou nessa semana o requerimento para a instalação de uma CPMI (que envolve a Câmara também) para apurar os fatos do dia 8 de janeiro. Esse é o segundo pedido assinado por ele. “O Brasil quer saber nome e sobrenome de todos os responsáveis”, enfatizou.
O senador Hamilton Mourão (Republicanos) defendeu a instalação da CPI. “Nela deve-se buscar apurar, principalmente, se as autoridades do novo governo receberam os informes de inteligência que davam conta da movimentação ocorrida e porque não foram reforçadas as medidas ativas de segurança”, pontuou.