Servidores do Judiciário Federal mantêm greve no RS após proposta de reajuste de 41%

Servidores do Judiciário Federal mantêm greve no RS após proposta de reajuste de 41%

Conforme diretor do Sindicato, índice não contempla as perdas dos servidores

Samuel Vettori / Rádio Guaíba

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Servidores do Judiciário Federal no Rio Grande do Sul decidiram na tarde desta quinta-feira a manter a greve iniciada em 9 de julho. Conforme o diretor do Sindicato da categoria, Ruy Almeida, o índice de reposição apresentado pelo Supremo Tribunal Federal não contempla as perdas dos servidores e sequer foi discutido com o grupo.

O projeto anterior, que previa reajuste de até 78,56%, em seis parcelas, em salários dos servidores do Judiciário Federal foi vetado porque o pedido não condizia com a realidade econômica do Brasil, justificou a presidente Dilma Rousseff. Nessa quarta, uma proposta de 41,47% de reposição até julho de 2019 foi apresentada pelo STF, em consenso com o governo federal. Segundo Almeida, o rendimento proposto não recupera as perdas da categoria. A recomposição é referente aos anos de 2009 a 2014, período em que os salários dos ministros e servidores não tiveram reajuste. O veto pode ser derrubado ou mantido em sessão no dia 18.

A paralisação atinge setores das Justiças Federal, do Trabalho, Eleitoral e Militar da União. Os serviços seguem mantidos, mas com lentidão. Uma manifestação foi realizada nessa tarde em frente à sede da Justiça Federal, na Capital. Na sequência os servidores realizaram assembleia geral e definiram continuar em greve.

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