Servidores estaduais devem paralisar por quatro dias

Servidores estaduais devem paralisar por quatro dias

Atitude só será tomada caso o governo atrase ou parcele o pagamento do salário

Iuri Ramos

Decisão foi tomada nesta segunda-feira em reunião das 43 entidades que representam os servidores públicos do Estado

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Os servidores públicos do Rio Grande do Sul devem entrar em greve novamente por quatro dias, a partir do dia 31 deste mês, caso o governo do Estado atrase ou parcele o pagamento do salário dos servidores. A paralisação também se mantém se o PL 206, que trata da Lei de Responsabilidade Fiscal, não for retirado da Assembleia Legislativa. As decisões, que já haviam sido firmadas na Assembleia Geral Unificada do dia 18, foram novamente discutidas e confirmadas nesta segunda-feira em reunião unificada com as 43 entidades que representam os servidores públicos do Estado.

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A categoria definiu ainda que irá participar da audiência pública sobre o PL 206 na Assembleia Legislativa. Além disso, será encaminhada uma solicitação para audiência com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e com o procurador do Ministério Público de Contas (MPC) para pedir uma auditoria da dívida do Rio Grande do Sul com a União.

A Federação Sindical dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (Fessergs) deve se reunir novamente com as entidades nesta quarta-feira, às 10h30min, para definir as próximas mobilizações após os quatro dias de greve. “Deixamos para acertar nessa quarta-feira o que faremos após a greve, mas a princípio permaneceremos em estado de greve”, afirmou o presidente da Fessergs, Sérgio Arnoud.

O Cpers/Sindicato irá começar a orientar as escolas a suspender as aulas durante os quatro dias. “Como já está praticamente previsto não haver pagamento, vamos orientar pela suspensão das aulas”, comentou Helenir Aguiar Schürer, presidente do sindicato.

A Associação de Cabos e Soldados (ABAMF) garantiu que, assim que se confirmar o parcelamento dos salários, os servidores da Brigada Militar vão atuar em regime de aquartelamento. “Faremos somente o serviço de urgência e retornaremos para o quartel”, afirmou o presidente da ABAMF, Leonel Lucas.

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