Servidores estaduais devem paralisar por quatro dias
Atitude só será tomada caso o governo atrase ou parcele o pagamento do salário
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A categoria definiu ainda que irá participar da audiência pública sobre o PL 206 na Assembleia Legislativa. Além disso, será encaminhada uma solicitação para audiência com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e com o procurador do Ministério Público de Contas (MPC) para pedir uma auditoria da dívida do Rio Grande do Sul com a União.
A Federação Sindical dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (Fessergs) deve se reunir novamente com as entidades nesta quarta-feira, às 10h30min, para definir as próximas mobilizações após os quatro dias de greve. “Deixamos para acertar nessa quarta-feira o que faremos após a greve, mas a princípio permaneceremos em estado de greve”, afirmou o presidente da Fessergs, Sérgio Arnoud.
O Cpers/Sindicato irá começar a orientar as escolas a suspender as aulas durante os quatro dias. “Como já está praticamente previsto não haver pagamento, vamos orientar pela suspensão das aulas”, comentou Helenir Aguiar Schürer, presidente do sindicato.
A Associação de Cabos e Soldados (ABAMF) garantiu que, assim que se confirmar o parcelamento dos salários, os servidores da Brigada Militar vão atuar em regime de aquartelamento. “Faremos somente o serviço de urgência e retornaremos para o quartel”, afirmou o presidente da ABAMF, Leonel Lucas.