Sindicatos reagem ao pacote de Sartori
Cpers e Fessergs fizeram duras críticas às medidas anunciadas pelo Piratini
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Para Helenir, o pacote é a concretização do "estado mínimo". "Não me surpreende que continue a mesma política. Não tem proposta nenhuma pra mudar a arrecadação", afirmou. "Vamos resistir e nos posicionar com força para evitar o caos no Rio Grande do Sul", garantiu.
O pacote também teve avaliação negativa do Presidente da Federação Sindical dos Servidores Públicos do Estado Rio Grande do Sul (Fessergs), Sérgio Arnoud. "Esse pacote prejudicará todo o conjunto da sociedade, especialmente os servidores públicos. Nós entendemos que o governo tinha necessidade de adequar a situação do estado, porém ele teve dois anos pra discutir isso com a sociedade e com as entidades. Em véspera de Natal, vai causar um impacto muito grande e causar desemprego no período de recessão do pais", declarou.
O presidente da Fessergs informou que a entidade alavancou ideias desde o início do governo, sem sucesso. "Apontamos que a crise no estado é, principalmente, de receita, e isso não foi enfrentado. Apontamos para a necessidade da cobrança da dívida ativa, do combate à sonegação, entre outras coisas. Nada foi levado em consideração, até porque a ideia do governo é uma ideia ideologicamente afirmada na diminuição da prestação de serviço pelo estado", afirmou.
A Fessergs se reunirá com os deputados nesta sexta-feira para intensificar o movimento e, se necessário, recorrer ao Judiciário.