STF abre inquérito para investigar Orlando Silva

STF abre inquérito para investigar Orlando Silva

Ministra Carmem Lúcia pediu ao TCU que informe se existem processos em andamento sobre convênios no ministério do Esporte

AE

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A ministra Carmem Lúcia Antunes Rocha, do Supremo Tribunal Federal (STF) abriu inquérito para investigar as suspeitas de envolvimento do ministro do Esporte, Orlando Silva, no esquema de corrupção na pasta. Ela atendeu a um pedido do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que na semana passada requereu a abertura formal da investigação.

Carmem Lúcia pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) que informe se existem processos em andamento no órgão sobre convênios firmados no âmbito do ministério do Esporte. Ela também requisitou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que encaminhe ao Supremo inquérito que investiga a participação do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz nas supostas irregularidades. Quando esse inquérito chegar do STJ, o procurador-geral da República analisará se há conexão entre os fatos investigados naquele tribunal e no Supremo. Se houve essa conexão, o inquérito poderá ser transferido do STJ para o Supremo.

Reputação indestrutível

Nesta terça, vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), afirmou que a definição do governo federal, pelo menos até hoje, é de que Orlando Silva siga à frente do Ministério do Esporte. Na avaliação do peemedebista, a reputação do atual titular da pasta é "indestrutível". "Eu tenho a maior consideração pelo ministro, acho que ele faz um belíssimo trabalho, a reputação dele, eu acho, é sem dúvida nenhuma indestrutível", afirmou. A declaração de Temer refere-se à carta enviada ontem por Orlando Silva a companheiros do PCdoB na qual afirma se sentir "indestrutível".

O vice-presidente ressaltou, contudo, que é necessário o governo federal examinar e aguardar a evolução dos acontecimentos antes de tomar qualquer decisão. "A definição, até hoje pelo menos, é mantê-lo", disse. Ele lembrou que a presidente Dilma Rousseff é defensora do princípio de presunção de inocência, que deve ser aplicado em relação às recentes denúncias que envolvem o ministro do Esporte. "Enquanto houver a presunção de inocência, o jeito é deixá-lo no lugar". Temer não quis apostar em um desfecho para a recente crise na Esplanada dos Ministérios. "Agora, o que o futuro vai dizer, nem eu sei responder", afirmou.








R7 Notícias

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