STF determina suspensão da investigação sobre Queiroz

STF determina suspensão da investigação sobre Queiroz

MP-RJ anunciou cautelar sobre ações suspeitas de ex-assessor de filho de Bolsonaro

Correio do Povo

Ministério Público do Rio suspende investigação sobre Queiroz

publicidade

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) anunciou nesta quinta-feira que suspendeu o procedimento investigatório criminal que apura movimentações financeiras atípicas do motorista Fabricio Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). De acordo com o órgão, a suspensão ocorre por decisão cautelar do Supremo Tribunal Federal (STF). 

A determinação foi do ministro Luiz Fux, de plantão, que atendeu a um pedido do filho do Presidente. Pelo fato do procedimento tramitar sob absoluto sigilo, o MP-RJ não se manifestará sobre a medida.

Fux, que responde pelo plantão judicial do Supremo até o início do mês que vem, suspendeu a investigação até análise do relator, ministro Marco Aurélio Mello, sobre uma reclamação protocolada no STF pela defesa de Flávio Bolsonaro.

• Leia mais sobre o caso Queiroz

“O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) informa que em razão de decisão cautelar proferida nos autos da Reclamação de nº 32989, ajuizada perante o Supremo Tribunal Federal (STF), foi determinada a suspensão do procedimento investigatório criminal que apura movimentações financeiras atípicas de Fabricio Queiroz e outros, até que o Relator da Reclamação se pronuncie”, diz a nota.

Esclarecimentos

O nome de Fabrício Queiroz consta em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeira (Coaf) que aponta uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta em nome do ex-assessor. O documento integrou a investigação da Operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro, que prendeu deputados estaduais no início de novembro.

O MPRJ marcou duas vezes o depoimento de Queiroz. Ele não compareceu, justificando problemas de saúde. A mulher Márcia Oliveira de Aguiar e as filhas dele Nathália Melo de Queiroz e Evelyn Melo de Queiroz também faltaram ao depoimento, alegando que o acompanhavam em tratamento em São Paulo.

Na semana passada, o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente da República, afirmou - por meio das redes sociais - que se comprometia a comparecer para prestar esclarecimentos em novo dia e horário. Como parlamentar, ele tem a prerrogativa legal de combinar previamente a data e horário para depor.

*Com informações da Agência Brasil


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895