Suspensão de ações do MPF contra Samarco vai até 30 de outubro, diz Vale

Suspensão de ações do MPF contra Samarco vai até 30 de outubro, diz Vale

Rompimento da Barragem do Fundão, em 2015, causou a maior tragédia ambiental do país

AE

Rompimento da Barragem do Fundão, em 2015, causou a maior tragédia ambiental do país

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A Vale divulgou um documento ao mercado nesta quarta-feira para prestar esclarecimentos sobre a situação da Samarco. A ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra a Samarco foi suspensa no dia
anterior, segundo a Vale.

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Parceira da australiana BHP Billiton na mineradora, a Vale destacou que a suspensão em geral das ações relativas ao acidente da Samarco determinada pelo juízo da 12ª Vara Federal Cível/Agrária de MG é até o dia 30 de outubro. O objetivo seria possibilitar a negociação de um acordo final, conforme o Termo de Ajustamento Preliminar (TAP) entre Samarco, suas acionistas e o Ministério Público Federal, de outro.

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Segundo a mineradora, a suspensão anunciada pelo juízo por prazo indeterminado visa avaliar questões específicas da ação movida pelo MP e não afeta o prazo de 30 de outubro.

A empresa divulgou nesta terça-feira, a suspensão da ação movida pelo MPF relativa ao rompimento da Barragem de Fundão, da Samarco. Segundo a empresa, a decisão da Justiça sobre a negociação de um acordo entre os acionistas da Samarco, de um lado, e o MPF, a União e os Estados do Espírito Santo e Minas Gerais, de outro, continua válida. Conforme a Vale, as tratativas continuam para chegar a uma solução final.

No final de 2015, o rompimento da Barragem do Fundão, localizado em Minas Gerais, causou aquela que é considerada a maior tragédia ambiental do País. Os dejetos contidos na barragem atingiram a foz do Rio Doce, a costa do Espírito Santo e chegou até a afetar o litoral sul da Bahia.

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