Temer diz ter convicção que teto dos gastos será aprovada no Congresso
Presidente fez declaração em almoço com empresários em Nova Iorque
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Caso a medida do teto dos gastos estivesse aprovada há quatro anos, disse o dirigente, a situação fiscal no Brasil não estaria tão grave e não haveria déficit no país. Temer informou que recebeu na manhã desta quarta-feira telefonemas de três líderes partidários falando que "fecharam questão" para votar a medida. "Temos apoio significativo no Congresso nacional."
O próximo passo, afirmou Temer, será a reforma da previdência, que será enviada em breve ao Congresso. "Estamos preparando conversas para uma radical reforma do sistema previdenciário." Outra reforma caracterizada como prioritária é a adequação da legislação trabalhista, disse Temer, afirmando que isso vai gerar emprego. O presidente ainda afirmou que o déficir orçamentário ocorre por conta de medidas que precisavam ter sido tomadas no governo de Dilma Rousseff e não foram. Além disso, o desemprego era outro ponto preocupante, com quase 12 milhões de
desempregados.
"Teríamos que enfrentar desde logo estas questões Medidas que deveriam ter sido aprovadas há muito tempo e não foram e por isso geraram instabilidade no nosso país", disse Temer. Ele frisou que agora é preciso ter "interlocução muito forte" entre o poder executivo e o legislativo para garantir o avanço das reformas.
"Desde o instante que assumi a presidência da República, nós levamos adiante projetos que estavam paralisados há mais de 11 meses, porque não havia relação entre legislativo e executivo." Enquanto ficou interinamente no comando do Brasil, Temer disse que "tomou muito cuidado" com eventuais medidas que precisasse tomar para ajustar a economia. "O que nós fizemos foi levar adiante projetos que julgávamos indispensáveis ao país."