Temer tem a pior popularidade da série histórica entre os presidentes brasileiros

Temer tem a pior popularidade da série histórica entre os presidentes brasileiros

Segundo pesquisa da CNI-Ibope, 70% dos ouvidos consideram o governo péssimo

Correio do Povo

Temer é o presidente com menor popularidade da série histórica iniciada em 1986

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Uma pesquisa realizada pelo Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria divulgou nesta quinta-feira que o presidente Michel Temer tem a pior popularidade da série histórica iniciada em 1986. Segundo o estudo com 2 mil entrevistados em 125 municípios, entre os dias 13 e 16 de julho, 70% dos ouvidos considera o trabalho do Executivo como péssimo/ruim e 21% regular. Apenas 5% consideram ótimo o desempenho dele nos 440 dias  no Planalto. A margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança utilizado é de 95%.



Quando perguntado sobre o nível de confiança em Temer, 87% não confia no presidente. Conforme o levantamento, 10% confia e 3% não soube responder. Quanto à maneira de governar, 83% desaprova e 11% aprova – 5% não sabe ou não respondeu. Ao serem questionados sobre as perspectivas até o fim do mandato o resultado também reflete descontentamento com Temer, com 65% esperando que seja péssimo, 22% regular e 9% ótimo/bom.



Na avaliação por área de atuação, o governo piora em todas as nove avaliadas. A pior avaliação refere-se às ações e políticas tributárias, com 87% de desaprovação. A pesquisa foi realizada antes do aumento no PIS-Cofins sobre combustíveis. A terceira área de pior desempenho de Temer, segundo o estudo, é a saúde tem 85% de desaprovação.



Temer pior que Dilma, aponta pesquisa

Para 52% dos entrevistados o atual governo é pior do que o da presidente Dilma Rousseff, 35% igual e 11% melhor. Nessa questão, 2% dos entrevistados alegaram não saber responder.



A corrupção no governo é a notícia com maior percepção sobre os entrevistados, conforme a pesquisa, citada por 16%. Os quesitos que seguem são Reforma Trabalhista (10%), Operação Lava Jato (9%), Denúncia de Janot por crime de corrupção passiva (8%) e Reforma da Previdência (4%).

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