Tenente-Coronel Zucco é escolhido relator do piso nacional dos guardas municipais

Tenente-Coronel Zucco é escolhido relator do piso nacional dos guardas municipais

Deputado federal vai analisar projeto de lei que eleva salário base dos agentes para R$ 3.845,63

Correio do Povo

Tenente-Coronel Zucco é o relator da proposta do piso dos guardas municipais

publicidade

Proposta que tende a levantar polêmica, pois afeta as despesas dos municípios, o projeto de lei que institui o piso nacional dos guardas municipais teve o deputado federal gaúcho Tenente-Coronel Zucco (Republicanos) escolhido como relator na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO). De autoria do deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM), o PL 2298/22 fixa piso em R$ 3.845,63, com correção anula pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

 "São servidores que estão cada vez mais expostos à criminalidade, atuando de forma enérgica na proteção ao patrimônio público e da população. Dessa forma, precisamos garantir as condições mínimas de trabalho e uma melhoria na remuneração desses profissionais”, argumentou Zucco. O relator do projeto destaca que, nos últimos anos, os guardas municipais assumiram um papel de destaque na segurança pública, complementando o trabalho da Polícias Civil e das polícias militares dos Estados.

Atualmente, existem cerca de 1,2 mil guardas municipais em todo o país. Depois de ser analisada pela Comissão de Segurança Pública, a proposta segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), antes de entrar na pauta.

Impactos nos municípios

Em Porto Alegre, por exemplo, conforme concurso público aberto no ano passado, o salário base de um guarda municipal é de R$ 1.398,50, para 30 horas semanais, somado à gratificação por risco de vida de 30% sobre o vencimento inicial, além do auxílio alimentação.

Recentemente, a aprovação do piso nacional da enfermagem pelo Congresso e a sanção da leite pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram criticadas pelos prefeitos, tendo seus efeitos suspensos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Uma Medida Provisória (MP), assinada pelo presidente Lula (PT), é aguardada para os próximos dias, prevendo repasses de fundos superavitários a Estados, municípios e hospitais filantrópicos e privados. O martelo deve ser batido durante a próxima Marcha dos Prefeitos, em Brasília, na semana que vem.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895