TJ gaúcho repudia atrasos em repasses do governo
Porta-voz do tribunal, desembargador diz que hipótese aventada é "algo impensável"
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“Este compromisso está previsto na Constituição Federal, na Constituição Estadual, na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na Lei Orçamentária. O montante do dinheiro da arrecadação não é do governo. É do Estado do Rio Grande do Sul”, argumenta o desembargador.
Túlio Martins reproduziu uma frase que tem sido utilizada pelo presidente do TJ, o desembargador Luiz Felipe Difini, para caracterizar o posicionamento do tribunal sobre o discurso de crise do Executivo. “O Judiciário não deu causa e não será a solução para esta crise”, disse Martins.
De acordo com o desembargador, o prejuízo do congelamento imposto pelo governador José Ivo Sartori (PMDB), por dois anos seguidos, tem afetado a prestação de serviços pela Justiça. “O serviço da Justiça é prestado por pessoas. Sem reposição de pessoal, o serviço vai sendo prejudicado”, alertou. Na conto do TJRS, faltam cerca de 180 juízes e 2 mil servidores no RS.