TRF mantém José Otávio Germano como réu da Operação Rodin
Defesa de deputado federal questionou a maneira como os indícios foram apurados
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A defesa de José Otávio ajuizou recurso após ter o pedido negado pela juíza federal Simone Barbisan Fortes, da Justiça Federal de Santa Maria. O deputado alegou que deveria ter foro privilegiado e que as provas apuradas foram obtidas de forma ilícita e emprestadas do processo criminal.
Segundo a desembargadora, o foro é prerrogativa do cargo de deputado apenas nas ações penais, não sendo necessário nas ações de natureza civil. Para a desembargadora, a atuação do MPF de buscar novos indícios após captar o nome do deputado nas gravações é consequência lógica e razoável.
O advogado de defesa, Luiz Antonio Paganella, aguarda novo julgamento para o próximo mês. Segundo ele, este recurso tinha como objetivo suspender o processo, o que não aconteceu. Paganella destacou que o cliente está tranquilo quanto ao futuro julgamento.
A Operação Rodin investigou uma suposta fraude que teria causado o desvio de mais de R$ 40 milhões do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Ao todo, 39 pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal.