Votação de reajuste de servidores de fora do Executivo fica para depois das eleições

Votação de reajuste de servidores de fora do Executivo fica para depois das eleições

Base aliada não deu acordo para levar o texto para o plenário<br />

Ricardo Pont / Rádio Guaíba

Votação de reajuste de servidores de fora do Executivo fica para depois das eleições

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A base governista conseguiu barrar, em reunião de líderes da Assembleia Legislativa, no fim da manhã desta terça-feira, as votações dos projetos de reajuste para os servidores do Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria Pública do Rio Grande do Sul. Com isso, as análises só devem ocorrer depois das eleições.

A reposição salarial de 5,58%, retroativa a janeiro, mobiliza o governo em função da impossibilidade de caixa de conceder reajuste para os servidores do Executivo, desde 2015. Parlamentares do MDB, do governador José Ivo Sartori, e os que ainda permanecem na base foram orientados a votar contra os projetos de reposição.

Em julho, o governo tentou e conseguiu adiar o avanço da tramitação por cinco semanas, projetando um impacto de cerca de R$ 200 milhões por ano.

No campo jurídico, a justificativa é de que mesmo se tratando de reposição, não ganho real, a iniciativa fica vedada no período de seis meses antes das eleições.

O colégio de líderes também definiu que a sessão desta terça é a última deliberativa antes do 1º turno das eleições, que ocorre em 7 de outubro.

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