Wassef admite ter recomprado Rolex nos EUA, mas diz que decisão não foi relacionada a Bolsonaro

Wassef admite ter recomprado Rolex nos EUA, mas diz que decisão não foi relacionada a Bolsonaro

Advogado afirmou que recomprou por R$ 300 mil relógio de luxo vendido por aliados do ex-presidente

AE

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O advogado Frederick Wassef admitiu nesta terça-feira (15) ter comprado, nos Estados Unidos, o relógio Rolex vendido por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em junho do ano passado. A declaração foi dada após a revelação de que há um recibo da compra. Segundo Wassef, ele usou seus próprios recursos para reaver a peça, após determinação do Tribunal de Contas da União (TCU).

"A decisão foi minha", disse. "Eu tenho conta aberta nos Estados Unidos em um banco em Miami e eu usei o meu dinheiro para pagar o relógio. Então, o meu objetivo quando eu comprei esse relógio era exatamente devolvê-lo à União, ao governo federal do Brasil", afirmou. O advogado ainda ironizou que o governo do Brasil lhe deve R$ 300 mil e afirmou que a recompra não se deu a pedido de Bolsonaro, mas depois da ordem do TCU.

A Operação Lucas 12:2 foi deflagarada pela Polícia Federal (PF) na última sexta-feira (11) para investigar um grupo, composto por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, que teria vendido joias e outros objetos de valor, como esculturas, entregues a autoridades brasileiras em missões oficiais. O nome da ação faz alusão a um versículo bíblico que afirma que nada permanece escondido para sempre.


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