Yeda Crusius é ouvida com testemunha em processo da Operação Rodin
Ré por improbidade, ex-governadora depôs via vídeoconferência em Porto Alegre
publicidade
• Leia mais sobre a Operação Rodin
As ações de improbidade – são duas – foram movidas pelo Ministério Público Federal (MPF) – 52 réus – e pela Procuradoria-Geral do Estado – 10 réus. Ao todo, 71 testemunhas estão sendo ouvidas nas audiências que começaram no dia 8 e tiveram seguimento nos dias 12 e nesta segunda-feira. As sessões prosseguem até 3 de julho. A tendência é que a sentença seja divulgada neste ano. As audiências são conduzidas pelo juiz titular da 3ª Vara da Justiça Federal, Loraci Flores de Lima.
Yeda Crusius é ré desde abril em uma das ações de improbidade administrativa. O processo permanecia suspenso desde agosto do ano passado, aguardando o julgamento do mérito do recurso pela 4ª Turma. A ex-governadora vai ser julgada na esfera cível por condutas de supostamente agir para manter em funcionamento o esquema fraudulento durante a gestão.
Relembre
A Operação Rodin, deflagrada pela Polícia Federal em novembro de 2007, investigou irregularidades ocorridas entre os anos de 2003 e 2007 em contratos firmados com a Fundação de Apoio à Tecnologia e à Ciência (Fatec) e a Fundação Educacional e Cultural para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Educação e da Cultura (Fundae), vinculadas à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), para a realização dos exames teóricos e práticos de direção veicular para fins de expedição da Carteira Nacional de Habilitação. O Ministério Público Federal estimou que foram desviados R$ 90 milhões, em valor atualizado.