Egito zera tarifa sobre frango inteiro e favorece exportadores brasileiros

Egito zera tarifa sobre frango inteiro e favorece exportadores brasileiros

País do norte da África importou do Brasil cerca de 50 mil toneladas da proteína entre janeiro e setembro deste ano, afirma a ABPA

Correio do Povo

Receita dos embarques para o Egito, até o último mês de setembro, ultrapassou 100 milhões de dólares

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A suspensão de uma tarifa de 30% cobrada pelo Egito sobre as importações de frango deve favorecer os embarques da proteína produzida no Brasil  para o mercado do norte da África. O tributo, válido para todos os países que comercializam com o Egito, foi zerado por seis meses para o produto frango inteiro. "Com a suspensão da tarifa, a expectativa é que o produto brasileiro fique mais competitivo, complementando a oferta local, que tem sido impactada pelos efeitos da Influenza Aviária em seu território e dos aumentos dos custos de produção”, avalia o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin.

Somente entre janeiro e setembro, o mercado egipício importou do  Brasil 50 mil toneladas de frango, gerando receita de 107,7 milhões de dólares. “Historicamente o mercado do Egito é um relevante comprador de frango inteiro do Brasil, especialmente as faixas mais pesadas", diz Luis Rua, diretor de Mercados da ABPA. Segundo ele, essa melhoria das condições tarifárias para o acesso ao mercado egípcio se soma à recente abertura para exportações de carne de frango à Argélia, que tem perfil de consumo parecido, possibilitando novas oportunidades para os exportadores brasileiros.


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