Agricultura familiar movimenta R$ 1,7 milhão em três dias na Expodireto

Agricultura familiar movimenta R$ 1,7 milhão em três dias na Expodireto

Atrações como carne enlatada, geleias e cucas lucraram com a feira

Correio do Povo

Faturamento da Agricultura Familiar se destaca na Expodireto.

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O Pavilhão da Agricultura Familiar é sempre um destaque à parte na Expodireto Cotrijal. Na edição de 2024, o espaço vem recebendo o mesmo movimento incessante de visitantes à procura dos produtos únicos da agroindústria familiar. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado, o pavilhão todo faturou R$ 733 mil apenas no terceiro dia. O acumulado de vendas até quarta-feira chegava a R$ 1,7 milhão.

A produtora rural Leonida Silva, da Agroindústria Savadinscky, de Não-Me-Toque, disse que vendeu pelo menos 180 cucas por dia durante a feira. Segundo ela, o estoque tem sido abastecido duas vezes ao dia, pela manhã e à tarde, para dar conta de atender todos os compradores. “Agora já trouxemos e já está acabando”. Ela produz cucas e pães, junto com a mãe, a filha, a neta e a cunhada.

O cliente Luciano Lunardi comprou uma cuca de chocolate e disse que sabia que era um produto de boa qualidade apenas olhaando. “Comprei pelo lugar e pela variedade”, disse Luciano.

Faturamento da Agricultura Familiar se destaca na Expodireto. | Foto: Maria Eduarda Fortes

No estande da Morangos da Rosa, de Cristal, a produção é focada em geleias de sabores com os quais os consumidores já estão acostumados. Dessa forma, o empreendimento está oferecendo geleias de sabores como cerveja, caipirinha e morango com chocolate. A empresa é tocada po Rosa Maria Harthmann da Silva e os filhos Estéfani e Tales. “Quem prova, leva”, garantiu Rosa, que contabilizava 24 caixas de geleia vendidas, somando todos os tipos e sabores.

Faturamento da Agricultura Familiar se destaca na Expodireto. | Foto: Maria Eduarda Fortes

Outro expositor que chamou atenção dos visitantes foi Anderson Bisolo, da Embutidos Bisolo, de Frederico Westphalen, conta que a receita da carne na lata é antiga, de um momento em que não existiam refrigeradores ou geladeiras. “A carne é frita, temperada e armazenada na banha. Então, é um processo bem simples, só que hoje não existe mais. A gente procurou resgatar as memórias”, explica Anderson.

Na tarde de terça-feira, Anderson havia vendido todas as 300 latas do estoque, restabelecido nesta quinta-feira. “O pessoal está adorando. Teve até proposta de exportação, mas a gente no momento não está apto para isso. Quem sabe no futuro”, brinca. Além da carne na lata, Anderson vende copa, torresmo e morcila. No total, estima que vendeu mais de 800 quilos.

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Pavilhão da Agricultura Familiar é um dos atrativos da Expodireto 2024 | Foto: Maria Eduarda Fortes

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