Emater retoma teste de aceitabilidade de alimento

Emater retoma teste de aceitabilidade de alimento

O tipo de produto a ser testado já foi escolhido, mas não vai ser revelado até o início da feira

Camila Pessôa

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Este ano, a Emater vai apresentar, tanto aos expositores quanto aos visitantes da feira, informações sobre as mudanças na legislação sobre a rotulagem de alimentos e sobre a alimentação escolar. “Mudou a legislação sobre a rotulagem dos alimentos, padronização do rótulo. Por exemplo, é preciso indicar se é rico em algum componente, se foi adicionado açúcar”, explica o extensionista rural da Emater Vilmar Leitzke. Além disso, outra resolução, de maio de 2020, exige redução do açúcar na alimentação escolar. 

A associação também vai desenvolver testes de aceitabilidade de produtos com os frequentadores da feira. Segundo Leitzke, o tipo de produto a ser testado já foi escolhido, mas não vai ser revelado até o início da feira, para que os produtores não possam realizar nenhum tipo de preparativo especial para o teste. A pesquisa, com metodologia que obedece protocolos científicos, consiste em oferecer o mesmo tipo de produto de diferentes marcas (sem revelar quais elas são) aos consumidores, para que estes atribuam notas. “Isso é importante para entender qual é o perfil do consumidor que está passando ali ”, explica o extensionista. 

A Emater retoma a atividade com o fim das restrições decorrentes da pandemia após tê-la desempenhado em 2018, com queijos, em 2019, com salames, e 2020, com geleias. Leitzke aponta que o desenvolvimento dos testes possibilitou a descoberta de que, dependendo do município do qual provêm, os produtos de uma mesma categoria são percebidos como diferentes pelo público. “A outra questão importante desses produtos é que eles são mesmo percebidos como diferenciados. A aceitabilidade é altíssima, o que reforça o que a extensão vem fazendo ao longo do ano, de ajudar os produtores a atribuir qualidade a esses produtos”, destaca. A atividade está programada para a quarta-feira. Leitzke destaca que esses trabalhos são feitos, também, no intuito de diferenciar a Feira da Agricultura Familiar da Expodireto de outras feiras realizadas no Estado, como a da Expointer. 


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