Expodireto facilita negócios entre produtores e investidores estrangeiros
Enviados de cerca de 70 países irão visitar a feira
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Nas rodadas de investimentos e negócios, no entanto, são esperados representantes de empresas, entidades e governos de 40 países. Além deles, há visitantes estrangeiros que não participam dos eventos oficiais, mas circulam pela feira. “Por isso, é difícil precisar quantos”, admite o diretor de promoção internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Evaldo da Silva Júnior. “Somente depois da feira isso será possível.” Inicialmente, nesta segunda-feira e nesta terça, ocorrem as rodadas de investimentos, nas quais os interessados terão a oportunidade de conhecer os projetos de empresas brasileiras que necessitam de parceiros para ampliar a produção.
Áreas como as de frigoríficos, grãos e armazenamento são as que geram mais interesses. Na quarta-feira (7), ocorrerá o evento do Projeto Comprador Internacional. Nos cinco dias do evento, ocorrerão, ainda, diversas palestras no pavilhão destinado ao tema. Entre as atividades, o Ministério da Agricultura promove o AgroEx, que visa auxiliar as pequenas e microempresas agrícolas a se prepararem para a exportação. Evaldo da Silva Júnior lembra que o Brasil é excelência mundial em tecnologia agrícola.
O diretor de promoção internacional do Ministério da Agricultura observa que equipamentos e sistemas de armazenagem têm boa demanda em eventos como a Expodireto, além das máquinas e implementos agrícolas. Destaca, ainda, que os asiáticos têm muito interesse na segurança alimentar dos seus países. “Temos liderança mundial (em segurança alimentar) e os estrangeiros sempre têm interesse nisso”, afirma.
Outro tema que promete esquentar durante os contatos entre brasileiros e estrangeiros será a logística. “Teremos a participação dos portos de Las Palmas, das Ilhas Canárias, que é território espanhol colado no Marrocos, e de representantes de Açu, porto com maior calado mundial. Eles querem fazer um corredor logístico ligando o Brasil às Ilhas Canárias, que tem a possibilidade de se tornar um hub reexportador de produtos para a África”, revelou o representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
A concretização do projeto poderia abrir uma rota do Brasil para 33 países africanos, onde o consumo de arroz chega a 5 milhões de toneladas. O Rio Grande do Sul é o maior produtor do país do grão. Cerca de 70% do produto nacional é colhido no Estado.