Rio Grande do Sul decreta estado de emergência em saúde animal por causa da influenza aviária

Rio Grande do Sul decreta estado de emergência em saúde animal por causa da influenza aviária

O Estado não tem registro de foco da doença na avicultura comercial ou de subsistência, mas decreto acata recomendação do Ministério da agricultura

Correio do Povo

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O Rio Grande do Sul declarou estado de emergência em saúde animal para enfrentamento da influenza aviária de alta patogenicidade na tarde desta sexta-feira, 28. O decreto 57.133/2023, publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), permite uma resposta mais rápida em casos de novos focos de gripe aviária.

Em nota enviada à imprensa, o governo afirma que a medida foi feita tendo em vista a confirmação de múltiplas ocorrências em outros estados, Santa Catarina e Paraná já decretaram medidas semelhantes. O Rio Grande do Sul não tem registro de foco de influenza aviária na avicultura comercial ou de subsistência. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) recomendou que os Estados decretassem este tipo de emergência no dia 20 de julho

O governador em exercício Gabriel Souza, reforçou que o consumo de carne de frango no Estado não representa qualquer risco para a saúde humana, já que os casos registrados afetaram apenas aves silvestres. O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Giovani Feltes, explicou que o estado de emergência terá vigência de 180 dias, podendo ser prorrogado conforme a situação epidemiológica da doença.

O Brasil já havia declarado, em maio deste ano, estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional. O estado de emergência possibilita agilizar questões administrativas e jurídicas, para aquisição mais rápida de equipamentos e produtos quando necessário ou para acessar recursos disponíveis para o combate à doença, por exemplo.


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