Show Rural projeta R$ 4,5 bilhões em negócios

Show Rural projeta R$ 4,5 bilhões em negócios

Em sua 35ª edição e com 600 expositores, evento abre o calendário oficial das grandes feiras e exposições agropecuárias brasileiras de 2023 nesta segunda-feira, em Cascavel, no Paraná

Thaíse Teixeira

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O Paraná é o segundo maior produtor de grãos do país, com expectativa de colheita nesta safra 2022/2023 de 45 milhões de toneladas, conforme o último levantamento de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O estado também lidera a produção nacional de carne de frango, respondendo por um terço das aves abatidas no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, ocupa a vice-liderança na produção de suínos, de leite e de ovos - atrás apenas de Santa Catarina, Minas Gerais e São Paulo, respectivamente. 

É sob este cenário que o 35º Show Rural Coopavel, que ocorre desta segunda (dia 6) até a próxima sexta-feira (dia 10), no município paranaense de Cascavel, abre o calendário oficial de feiras e exposições do setor primário em 2023. O evento, segundo o presidente da Cooperativa Agroindustrial de Cascavel (Coopavel), Dilvo Grolli, foi concebido para ser o maior e o melhor dos seus 35 anos de história. Apesar das incertezas econômicas e políticas que pairam sobre o setor, a expectativa é que os negócios alcancem a casa dos R$ 4,5 bilhões, frente aos R$ 3,2 bilhões da exposição de 2022. Mais de 300 mil visitantes são esperados, superando o recorde obtido em 2020, quando 298 mil pessoas marcaram presença nos 720 mil metros quadrados do Parque Tecnológico da Coopavel, localizado no quilômetro 577 da BR-277, a 12 quilômetros de Cascavel. “Teremos 600 empresas, de diversos segmentos, com suas novidades à disposição, sendo 25% multinacionais”, revela Grolli. Sua expectativa é que o Show Rural 2023 injete mais de R$ 200 milhões na economia local. A simbólica abertura da feira ocorre neste domingo, às 11h, quando uma missa em agradecimento às famílias e à colheita é rezada no parque. Não há cobrança de entrada e de estacionamento a quem participar do evento.

As tecnologias inteligentes, limpas e sustentáveis puxam o bloco das inovações. Segundo o coordenador geral do Show Rural Coopavel, Rogério Rizzardi, um terço das empresas expositoras é do ramo da tecnologia da informação. “Eu ajudei a criar o Show Rural e fico muito impressionado com o que vamos ter aqui. Temos um prédio de 4,6 mil metros quadrados para o segmento digital neste ano, mas logo vamos ter de ter outra área”, comemora. O espaço, que abrigará o Show Rural Digital servia como centro de convenções à cooperativa, mas contou investimento de R$ 6 milhões para dar conta da evolução digital do campo. Localizado no coração do parque, o prédio oferecerá soluções tecnológicas para facilitar a vida do produtor rural dentro e fora da porteira. São opções para todos os gostos e bolsos, com algumas podendo ser construídas ou aprimoradas durante o evento, como nas competições e maratonas das startups.

As obras também passam pela ampliação da área coberta da Casa Paraná Cooperativo e pela reestruturação Espaço Pecuário Coopavel. A intenção, conforme o supervisor comercial e um dos organizadores do local, Cezar Szekut, é proporcionar experiências por meio das quais os visitantes possam agregar conhecimento desde a produção da proteína animal bovina e ovina até o consumo final. “Teremos novidades em bovinos, ovinos e caprinos, com exposição e venda de animais, passando por tecnologias de produção até degustação de cortes”, explica. 

Foto: Myckael Allan.

Outro destaque do Show Rural está na presença das fabricantes de defensivos biológicos, produto gerado a partir da tecnologia de microbiológicos. Entre as 15 empresas confirmadas, estão Simbiose, Biotrop, Biosphera, Ihara, UPL, Bayer, Basf e Syngenta. O tema também deve estar entre as pesquisas da Embrapa, que apresentará duas novas cultivares de soja e uma de feijão, além de trabalhos focados na agricultura de precisão, na produção sustentável e na preservação de recursos naturais. As tecnologias, desenvolvidas em sete dos seus centros de pesquisa espalhados pelo Brasil, podem ser conferidas na Casa da Embrapa, na Vitrine de Tecnologias, na Unidade Didática Agroecológica e no Show Rural Digital. 

O otimismo dos organizadores é justificado, além da previsão de uma safra brasileira recorde, de 312 milhões de toneladas, pelos resultados da Coopavel frente aos desafios geopolíticos internacionais e econômicos de 2022. De janeiro a dezembro do ano passado, a cooperativa, fundada em 1970, contabilizou 6.968 cooperados e 7.118 colaboradores nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná. “Os produtores são 72% de pequeno porte, 24% de médio porte e 5% de grande porte”, pontua Grolli. O faturamento da Coopavel totalizou R$ 5,43 bilhões, ante R$ 4,94 bilhões do exercício anterior, com lucro de R$103 milhões. Somente as indústrias de rações produziram 520,1 mil toneladas, a de sementes, 493,8 mil sacas e a de esmagamento de soja, 263,4 mil toneladas. A produção do moinho de trigo atingiu 162,7 mil toneladas, a de fertilizantes, 122,2 mil toneladas, a de fertilizantes foliares, 830 mil litros, e a de produtos de higiene e limpeza, 176,3 mil litros. “Destinamos R$ 367,3 milhões para investimentos. Isso representa mais de R$ 1 milhão por cada dia do ano passado, preparando-nos para um cenário de mudanças importantes e oportunidades”, analisa Grolli.

Revolução digital acessível ao campo 

Experiências no Metaverso, ambiente virtual que simula a realidade, e Copa do Mundo das startups são algumas das atrações prometidas para a área de 4,6 mil metros quadrados destinada à inovação no Show Rural 

No espaço digital, o visitante poderá fazer conexões imersivas, sem barreira geográfica, entendendo a dimensão do potencial da tecnologia do Metaverso no cotidiano das empresas e na gestão da propriedade | Foto: Assessoria Coopavel / Divulgação / CP.

Quem ainda não teve a oportunidade de vivenciar o tão comentado Metaverso poderá experimentar no Parque Tecnológico da Coopavel, em Cascavel. Esta será uma das atrações, do dia 6 ao dia 10 de fevereiro, do 35º Show Rural Coopavel. E estará ao alcance do produtor no chamado Show Rural Digital. A tecnologia integra um pacote de novidades que têm como objetivo principal auxiliar o produtor a ampliar produtividade agrícola e pecuária sobre o mesmo espaço de terra e de forma sustentável, a reduzir desperdícios e a preservar o meio ambiente, tudo de forma mais rápida, eficiente e rentável.

Para conhecer a vida no mundo virtual, onde aumenta a presença do mundo corporativo dia a dia, o visitante receberá seu avatar (personagem virtual) e será devidamente equipado. Automaticamente, ele será conectado a espaços coletivos imersivos, sem nenhuma barreira geográfica, através dos quais poderá compreender a dimensão do potencial disruptivo dessa tecnologia no cotidiano das empresas, na vida das pessoas e na gestão do negócio rural.

Uma das experiências será oferecida pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que proporciona um tour digital pelo estado do Paraná e por diversas indicações geográficas espalhadas pelo Brasil. O tema também está na agenda da Meta (antigo Facebook). Em seu estande, oferecerá ferramentas digitais ao metaverso e treinamentos imersivos sobre realidade virtual e em terceira dimensão (3D). A gigante da inovação tecnológica ainda traz os gêmeos digitais, uma tendência em expansão criada para facilitar e tornar mais ágil a inserção de lojas físicas no universo digital, principalmente no que se refere à tecnologia das coisas.

De acordo com o coordenador geral do Show Rural Coopavel, Rogério Rizzardi, essas vivências mostram que o Metaverso está para o agro assim como já esteve o plantio direto, a utilização de máquinas, a incorporação da tecnologia autônoma e o uso dos drones. “Muitas tecnologias, ao longo da história, reescreveram a forma de fazer agricultura e de potencializar seus resultados, sempre com os olhos voltados para a sustentabilidade”, comenta. 

O Show Rural Digital está sediado no “coração do parque”, como diz o coordenador do espaço, José Rodrigues da Costa Neto. Ancorado por big techs (empresas dominantes do setor da tecnologia da informação), como Google, IBM, Dell, Huawei e Oracle, os 4,6 mil metros quadrados do antigo Centro de Convenções coloca os brasileiros lado a lado com expositores norte-americanos, europeus, chilenos, argentinos e chineses. O local é ideal também para entender um pouco mais da dinâmica das startups, empresas originadas a partir de uma solução inovadora, destinada a determinado segmento, que invade porteiras Brasil afora. A programação para o segmento é intensa. Além das 25 baias onde irão expor seus produtos e serviços, participarão de maratonas, competições, capacitação e poderão, ainda, sair de lá com investidores consolidados. 

A Praça da Inovação Audi será o palco para que as empresas embrionárias façam seus “pitchs”, ou seja, apresentações curtas e diretas sobre seu negócio com o objetivo de despertar a atenção de investidores, parceiros ou clientes. “Faremos uma mentoria, um treinamento com essa garotada pra que eles aprimorem o ‘pitch’ de startup aqui dentro. Será o chamado ‘Bootcamp’”, explica Neto. O segmento também contará com o Top 10 Startup, premiação realizada pela Coopavel em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para as dez startups melhor ranqueadas do estado do Paraná. O “Like a Farmer” será uma espécie de “Copa do Mundo das startup”, onde as três primeiras colocadas receberão premiação em dinheiro”, detalha. A cereja do bolo será a batalha das startups, na qual as melhores colocadas poderão receber um investimento de R$ 200 a R$ 1 milhão. 

O pacote tecnológico do Show Rural Digital apresenta ainda um espaço multiuso, batizado de Fly Arena DJI, em alusão à maior fabricante mundial de drones e o Fórum de TI das Cooperativas, evento que se tornou tradicional por reunir cooperativados de diversos setores da economia brasileira. “Vale muito a pena o público passar por aqui olhar as novidades. Costumamos dizer que olhamos pra dois prismas, da porteira pra dentro e da porteira pra fora, ou seja, trazendo soluções e automações tanto para o homem do campo como para empresas”, avalia Neto. Um dos exemplos está no grupo Piccin, originário da Piccin Tecnologia Agrícola, indústria de implementos voltados à preparação do solo, criada em São Carlos (SP) ainda em 1964. Duas startups incubadas pelo grupo estarão na Arena Digital do Show Rural: a Easyland, aplicativo que aproxima arrendador de arrendatários, e a Prediza, agtech de análise de dados e recomendações agronômicas a partir de sensores e de uma miniestação meteorológica na propriedade. “O aplicativo traz facilidades desde a parte de documentação, análise legal, apoio jurídico até o acompanhamento após o arrendamento, como monitoramento da terra. E é para terras em qualquer lugar do Brasil”, destaca o engenheiro agrônomo e head de Marketing do grupo Piccin, Marco Gobesso. 

Atrair clientes é aposta do setor de máquinas

Com dificuldades de recursos oficiais para financiamento, indústrias de máquinas e implementos agrícolas acreditam na geração de intenções de negócio que se concretizarão a partir do próximo Plano Safra

Esta edição do Show Rural Coopavel, provavelmente, possibilitará ao setor máquinas e implementos agrícolas a prospecção de negócios que deverão ser concretizados ao longo de 2023. Com o esgotamento de recursos federais destinados ao setor via Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) e Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) no Plano Safra 2022/2023, as atenções estarão voltadas à realização de novos contatos para futuras comercializações. 

“Uma feira vai além de você vender. Claro que efetivar o negócio é muito bom, mas o cliente vai ver uma máquina e nem sempre compra. É quando ele pega o contato do vendedor, que forma o que chamamos de ‘lead’ (dados básicos sobre o comprador) para efetivar o negócio ao longo do ano”, explica o presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos Agrícolas da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Pedro Estevão Bastos de Oliveira. 

Com taxas de juros em torno de 16% nas linhas oferecidas pelas instituições bancárias, Estevão crê que nem mesmo a projeção de safra recorde deve, neste primeiro encontro do agro brasileiro no ano, dar grande impulso às vendas. “Temos um Plano Safra que o governo antigo deixou sem linhas de financiamento, o que, muito provavelmente, vai prejudicar as vendas das feiras. O produtor vai esperar o próximo Plano Safra, em julho”, analisa. Outro ponto que deve direcionar a participação do setor na feira é o fato de o novo governo federal ainda estar “tomando pé” da situação do país e, especificamente, do setor agropecuário brasileiro. “Precisamos dar uns três meses para saber que linha o governo vai tomar”, avalia o empresário.

Em exposição, estarão os primeiros lançamentos do ano dos grandes fabricantes de máquinas e equipamentos agrícolas. Máquinas inteligentes, com alta tecnologia embarcada para ampliar a sustentabilidade da atividade rural no Brasil compõe a grande maioria dos produtos expostos. Nesse sentido, destacam-se equipamentos direcionados à aplicação de produtos biológicos, ao cuidado com o solo e à alta conectividade. O foco está na precisão e na agilidade da adubação, com racionalização no uso de fertilizantes, uniformidade na aplicação e economia de produtos, tudo de forma consorciada e com o apoio de softwares especialmente desenvolvidos para auxiliar no manejo e na gestão, do plantio à colheita.

Novidades

Um dos exemplos está na Jacto, indústria que apresenta, no Show Rural, ferramentas feitas para ajudar o produtor a ajustar a faixa de aplicação na operação de adubação, ganhando agilidade e precisão na distribuição e dosagem dos fertilizantes no solo. Por meio do aplicativo SmartSet, a fabricante as disponibiliza nas linhas de adubadoras a lanço Uniport 5030 NPK e Tellus 10.000 NPK. A estimativa, segundo divulgou a empresa, é que ambas propiciem uma redução de 15% na aplicação precisa, uniforme e econômica dos produtos. “Agora, na Era do Conhecimento, presenciamos maior atenção aos produtos biológicos contra pragas e doenças das plantas, e cuidados com o solo, além de tecnologias e conectividade para uma gestão dos negócios baseada em dados”, comenta o presidente da Jacto, Fernando Gonçalves.

Foto: Myckael Allan / Divulgação Coopavel / CP.

Os participantes da exposição também encontrarão opções para ramos não tão convencionais, como a avicultura, segmento cuja produção brasileira é liderada pelo Paraná. Por isso, a LS Tractor levará dois modelos desenvolvidos para auxiliar criadores de aves a manejar a chamada cama de frango. Tratam-se do LS Tractor R50 e o LS Tractor R65, tratores indicados para desempenho indoor. Com dimensões reduzidas e ajustáveis, as máquinas usam uma enxada rotativa para evitar o acúmulo de umidade e as oscilações de temperatura que podem interferir na conversão alimentar das aves. "Por conta de sua origem na Coreia do Sul, onde as propriedades são pequenas, os tratores LS apresentam excelente performance em espaços reduzidos”, ressalta o gerente de Marketing e Vendas da LS Tractor, Astor Kilpp.

Feira fortalece estrutura para receber pecuária

Espaço ampliado para abrigar as criações no 35º Show Rural Coopavel visa aproximar os pecuaristas de produtos, tecnologias e serviços que estão disponíveis para a atividade dentro e fora da porteira

Com a necessidade de intensificar a produção de grãos e otimizar o uso da terra, a presença da pecuária foi gradativamente crescendo nas 34 edições do Show Rural já realizadas em Cascavel. Prova disso está no Espaço Pecuária Show Rural Coopavel, que abrigará bovinos de corte, de leite, ovinos e caprinos. Conforme o médico veterinário Augusto Mezzon, neste ano estarão no parque 170 bovinos de argola. As raças de corte com presença confirmada são Charolês, Caracu, Franqueiro, Angus, Brangus, Devon, Purunã, Canchin, Brahman, Nelore, Nelore Pintado e Senepol. As de leite são a Holandês e a Jersey. 

Outras 120 cabeças de gado Puro de Origem para comercialização serão disponibilizadas em um sistema de venda direta. As negociações envolvem as raças Nelore, Nelore Pintado, Tabapuã, Purunã, Canchin, Senepol, Angus e Brangus, e serão realizadas de criador para criador, sem intermédio dos organizadores. “Teremos seis barracões somente para os animais de argola e um só para os comerciais porque acontecem muitos negócios na feira e depois dela”, destaca Mezzon.

O supervisor comercial e um dos organizadores do Espaço Pecuária, Cezar Szekut, explica que a intenção, ao ampliar a presença da pecuária no evento é evidenciar o processo de produção da proteína de grandes animais, do pasto até o prato. Por isso, mais do que expor o resultado da alta genética empregada na produção de carne paranaense, o local colocará os pecuaristas em contato com serviços e produtos que envolvem a atividade dentro e fora da porteira. Alguns estarão expostos no Espaço Pecuário Coopavel, no qual a cooperativa apresenta suas marcas próprias. “Vamos expor um dos principais produtos que comercializamos, que é a ração Coopavel. Já estamos com duas indústrias voltadas à produção de bovinos, produzindo 25 mil toneladas ao mês para gado de corte e de leite”, revela Szekut.

Bovinos Nelore estarão entre os animais de corte confirmados para os concursos que ocorrerão durante a semana | Foto: Juliana Sussai / Embrapa / Divulgação / CP.

Também integram o portfólio de indústrias e negócios ligados à pecuária a Coopclean (produtos de limpeza), os frigoríficos de suínos e de aves, a Credicoopavel e a Cooperelas, o grupo formado por colaboradoras e produtoras rurais filiadas à cooperativa. Estão previstas ainda degustações de cortes bovinos em parceria da Coopavel com o frigorífico Padrão Beef.

A notoriedade dos bovinos, neste Show Rural Coopavel, se estende aos ovinos. O segmento ganhou um barracão próprio e, sob organização da Associação Paranaense de Criadores de Ovinos (Ovinopar), contará com 300 exemplares. Segundo o presidente da Ovinopar, Pedro Rocha de Abreu, 12 raças participam da feira, dentre as quais Dorper, White Dorper, Texel, Ilê de France Poll Dorset, Suffolk, Santa Inês e Hampshire Down, além dos caprinos da raça Boer. “Os animais provêm de criadores do Paraná, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul e de São Paulo”, aponta Abreu. A agenda das raças tem como principal programação os julgamentos, que, pelo segundo ano consecutivo, integram o ranking paranaense. 


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895