Sindilat e embrapa apostam na mitigação de carbono na produção de leite

Sindilat e embrapa apostam na mitigação de carbono na produção de leite

Correio do Povo

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O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) e a Embrapa Pecuária Sul vão dar início a um trabalho de captação de R$ 4 milhões em recursos para a aquisição de quatro medidores para aferição de emissões de carbono em rebanhos. Este foi o encaminhamento de uma reunião entre as duas entidades no dia 5 de abril. “Para viabilizar a compra, vamos trabalhar para apresentar uma proposta ao Fundoleite e também levá-la aos parlamentares gaúchos, visando a destinação de recursos através de emendas”, disse o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, em nota divulgada pela Embrapa.

Os equipamentos são capazes de medir os gases metano, dióxido de carbono, oxigênio e hidrogênio de animais individuais, além de agregar dados de emissões e calcular médias do rebanho, como explicou o chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso, na nota. De acordo com ele, esta atuação conjunto é um passo inicial em para a realização de pesquisas que possam gerar protocolos de redução das emissões na produção de leite. “A Embrapa pode contribuir na avaliação dos sistemas de produção leiteira quanto à emissão de Gases de Efeito Estufa, na formação de Unidades de Referência Tecnológica com as boas práticas para se conseguir uma produção de leite com sustentabilidade, de baixo carbono, assim como na capacitação e transferência de tecnologia para os produtores de leite gaúchos”, acrescentou a pesquisadora Cristina Genro, na nota.

De acordo com a Embrapa, a iniciativa expressa uma preocupação com uma produção de leite de menor impacto ambiental, que deve ser preponderante nas linhas de investimentos de produtores e organizações nos próximos anos. Outra ação prevista com a parceria entre Sindilat e Embrapa Pecuária Sul é a realização de um seminário sobre pesquisa e métodos de medição de carbono em propriedades leiteiras na Expointer 2023.


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