Trigo tem novo fungicida para combater infecções precoces

A produtividade do trigo brasileiro deve crescer 26% na colheita de 2024, com aumento de produção de 18%, apesar da redução da área cultivada no país de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O controle de doenças é fundamental para que esta previsão seja alcançada. Um dos fatores que pode contribuir com o manejo e o rendimento da lavoura é o tratamento de sementes, para prevenir infecções precoces de patógenos na planta. Um fungicida inovador para o tratamento de sementes, destinado a maximizar a qualidade e o resultado do cultivo, foi lançado pela Basf. O trigo desempenha um papel crucial na agricultura brasileira, como parte essencial do sistema produtivo, influenciando positivamente a sucessão de cultivos e melhorando as condições do solo. Desafios como as adversidades climáticas e o manejo de doenças, contudo, podem comprometer a produtividade.

“As principais doenças na cultura do trigo têm sido o oídio e a ferrugem, principalmente nos anos de maior calor”, afirma o engenheiro agrônomo Thiago Antônio Manchini, consultor em Cruz Alta.

Para impulsionar o legado e a lavoura dos triticultores, Sistiva surge como nova ferramenta para proteger o potencial produtivo da lavoura desde a fase de germinação das sementes, contribuindo também para o desenvolvimento e sanidade das plantas. Nas lavouras de testes, foi possível perceber os benefícios da novidade. “Na área do Sistiva, a gente observou que tem o melhor estabelecimento das plantas. Esse é um ponto importante, já que a carboxamida (ingrediente ativo) no tratamento de semente traz maior segurança”, salienta Manchini.

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O engenheiro agrônomo e especialista em produção vegetal, Juliano Berguetti, que também atua na região de Cruz Alta, comenta sobre a experiência com o produto, já que o novo fungicida contribuiu para a redução da presença de oídio. “Na fase inicial, o manejo do trigo é complexo pela quantidade de aplicações de produtos. Então, o Sistiva acaba entregando uma residualidade maior e flexibiliza as aplicações”.

Sistema de tratamento de semente

De acordo com Nilson Caldas, gerente sênior de Tratamento de Sementes de Soluções para Agricultura da Basf, o Sistiva representa um avanço significativo no controle e manejo de doenças na cultura do trigo, atendendo necessidades dos triticultores em um cenário desafiador. A solução faz parte do portfólio de ofertas conectadas da empresa. “Com sua alta seletividade às plantas e efeito fisiológico, Sistiva confere o adequado estabelecimento das plantas na lavoura, resultando em maior produtividade e qualidade dos grãos. O fungicida oferece proteção contra doenças como oídio e ferrugem e também contribui para o aumento da eficiência do manejo, promovendo uma agricultura mais sustentável e produtiva, desde a germinação da planta”, afirma.

Sistiva está disponível no mercado para a safra 2024 de cereais. Com eficiência e benefícios abrangentes, este novo tratamento de sementes com ação fungicida representa mais uma ferramenta de manejo para os triticultores brasileiros. Esta inovação faz parte do investimento anual da Basf em aproximadamente 950 milhões de euros em pesquisa e desenvolvimento para a agricultura global.