Vídeo: ICMBio contabiliza 76 mortes de aves no Taim
Equipes atuam em um raio de mais de 10 quilômetros
publicidade
O Rio Grande do Sul registrou, nesta sexta-feira, mais cinco cisnes-de-pescoço-preto e seis aves sem identificação mortos e moribundos na Estação Ecológica (ESEC) do Taim, conforme o chefe do local, Fernando Weber. Os animais estavam na Lagoa Mangueira, próximos de onde foi encontrado o primeiro cisne com Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). Com isso, o número de aves silvestres contaminadas por H5N1 no Rio Grande do Sul chega a 76.
ICMBio contabiliza 76 mortes de aves no Taim | Equipes atuam em um raio de mais de 10 quilômetroshttps://t.co/RIUGEDC4Pz
— Correio do Povo (@correio_dopovo) June 2, 2023
ESEC do Taim / ICMBio pic.twitter.com/l3PyzzcopS
“Eles estavam perto de onde foi o primeiro foco, ao norte”, diz Weber. O monitoramento nas lagoas Estação Ecológica do Taim vai continuar com o mesmo efetivo durante o fim de semana. Esse trabalho está sendo realizado por equipes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e foi intensificado após morte de aves e detecção de gripe aviária no local.
As seis aves ainda não identificadas tiveram material biológico coletado para análise no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP) ligado ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e credenciado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
Todos os animais encontrados mortos já foram incinerados e enterrados, conforme o protocolo das autoridades de saúde. No final de semana, o trabalho vai se concentrar nas propriedades e na Lagoa Mangueira. Em torno de 80 propriedades foram visitadas nesta sexta-feira, totalizando aproximadamente 200 até agora.
Segundo comunicado da Seapi, durante o final de semana, as equipes da vigilância estadual concentrarão o trabalho nas propriedades localizadas no entorno lagoa, localizada em Santa Vitória do Palmar. “Nesta sexta-feira, incluímos mais uma equipe, totalizando seis. Faremos a vistoria e vigilância em novo raio de atuação, que compreende o Taim e a localidade de Curral Alto. Vamos visitar cerca de 80 propriedades rurais para verificar os sinais clínicos nas aves de subsistência. Nosso objetivo é identificar casos suspeitos o mais rápido possível e evitar a disseminação do vírus”, ressalta o diretor-adjunto do Departamento de Defesa Agropecuária (DDA) que coordena a equipe da Seapi no local, Francisco Paulo Nunes Lopes.