Vídeo: ICMBio contabiliza 76 mortes de aves no Taim

Vídeo: ICMBio contabiliza 76 mortes de aves no Taim

Equipes atuam em um raio de mais de 10 quilômetros

Angélica Silveira

De acordo com as autoridades de Saúde do Chile, não há transmissão de pessoa para pessoa. Os humanos contraem a gripe aviária apenas por contato com animais doentes

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O Rio Grande do Sul registrou, nesta sexta-feira, mais cinco cisnes-de-pescoço-preto e seis aves sem identificação mortos e moribundos na Estação Ecológica (ESEC) do Taim, conforme o chefe do local, Fernando Weber. Os animais estavam na Lagoa Mangueira, próximos de onde foi encontrado o primeiro cisne com Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). Com isso, o número de aves silvestres contaminadas por H5N1 no Rio Grande do Sul chega a 76.

“Eles estavam perto de onde foi o primeiro foco, ao norte”, diz Weber. O monitoramento nas lagoas Estação Ecológica do Taim vai continuar com o mesmo efetivo durante o fim de semana. Esse trabalho está sendo realizado por equipes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e foi intensificado após morte de aves e detecção de gripe aviária no local. 

As seis aves ainda não identificadas tiveram material biológico coletado para análise no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP) ligado ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e credenciado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

Todos os animais encontrados mortos já foram incinerados e enterrados, conforme o protocolo das autoridades de saúde. No final de semana, o trabalho vai se concentrar nas propriedades e na Lagoa Mangueira. Em torno de 80 propriedades foram visitadas nesta sexta-feira, totalizando aproximadamente 200 até agora.

Segundo comunicado da Seapi, durante o final de semana, as equipes da vigilância estadual concentrarão o trabalho nas propriedades localizadas no entorno lagoa, localizada em Santa Vitória do Palmar. “Nesta sexta-feira, incluímos mais uma equipe, totalizando seis. Faremos a vistoria e vigilância em novo raio de atuação, que compreende o Taim e a localidade de Curral Alto. Vamos visitar cerca de 80 propriedades rurais para verificar os sinais clínicos nas aves de subsistência. Nosso objetivo é identificar casos suspeitos o mais rápido possível e evitar a disseminação do vírus”, ressalta o diretor-adjunto do Departamento de Defesa Agropecuária (DDA) que coordena a equipe da Seapi no local, Francisco Paulo Nunes Lopes.


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