Hospital e Samu de Sapucaia renovam certificado para tratamento ao AVC

Hospital e Samu de Sapucaia renovam certificado para tratamento ao AVC

Mortes por AVC caíram de 14,2%, antes do projeto, para cerca de 6% no munícipio

Correio do Povo

publicidade

A Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV) acaba de ser novamente certificada no tratamento ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) em Sapucaia do Sul. Pela segunda vez, o Hospital Municipal Getúlio Vargas (HMGV), que é administrado pela Fundação, recebe a Certificação Ouro (Gold Status) pela World Stroke Organization (WSO), que trabalha mundialmente pela redução de mortes e sequelas causadas pela doença. Da mesma forma, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Sapucaia teve a certificação Diamante renovada, visto que recebeu a distinção Diamond Status em 2023.

“Os indicadores de qualidade são reenviados a cada quatro meses para a Angels Awards fazer a conferência”, explica Diógenes Guimarães Zãn, coordenador da Linha de Cuidado do AVC do Getúlio Vargas. Segundo ele, as métricas resultam dos indicadores coletados diariamente no hospital. Um único paciente tem 28 variáveis clínicas coletadas e analisadas desde o atendimento no Samu, passando pela unidade de AVC e depois na alta hospitalar.

Em 2022, o HMGV foi reconhecido como Centro Essencial do AVC pela WSO, após adotar práticas modernas de atendimento à doença e, no início deste ano, o município recebeu o título de Cidade Angels, o segundo no mundo. O feito foi possível devido ao alinhamento de protocolos entre hospital e Samu e, mais adiante, todas as escolas municipais iniciaram um trabalho de prevenção e promoção da saúde, que envolve a educação dos alunos sobre hábitos saudáveis e o ensino para reconhecer alguém com os primeiros sinais de um AVC.

Em Sapucaia do Sul, as mortes por AVC caíram de 14,2%, antes do projeto, para cerca de 6%, número verificado hoje em dados oficiais no DATASUS. No Brasil, a doença mata mais de 120 mil pessoas por ano. No mundo inteiro, a auditoria da Angels Awards confere as métricas de quase nove mil hospitais, onde mais de quatro milhões de pacientes são tratados.


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895