Neste ano, 75 pessoas já foram contaminadas por coqueluche entre as cidades gaúchas. Novo Hamburgo registra dois casos da doença e por isso, a administração preocupada com o aumento dos índices, reforça, mais uma vez, a importância da vacinação, principal medida de prevenção. Ocorre que Novo Hamburgo não tem alcançado a meta de 95% de cobertura vacinal, percentual considerado seguro pelo Ministério da Saúde para impedir a circulação da doença. Na primeira semana de março, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou a morte de um adolescente de 15 anos por coqueluche na cidade de Horizontina.
Por isso, a gerente da Vigilância em Saúde, Evelin Maria Brand, lembra que a vacina é encontrada gratuitamente na rede municipal. “Todas essas vacinas- pentavalente, tríplice bacteriana e tríplice bacteriana acelular tipo adulto estão disponíveis nas salas de vacina das UBSs e USFs e na Casa de Vacinas”, informa. A exceção são as unidades da Vila Palmeira e Vila Getúlio Vargas que, neste momento, estão com as salas de vacinas desativadas por conta dos prejuízos causados pela enchente.
A Secretaria de Saúde do Município lembra que a coqueluche é uma doença infecciosa transmissível que ataca o aparelho respiratório. A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto, por meio de gotículas de secreção eliminadas durante a fala, a tosse e o espirro. Para crianças, o calendário vacinal de rotina contempla a aplicação de três doses com a vacina pentavalente e dois reforços aos 15 meses e 4 anos com a tríplice bacteriana, que pode ser aplicada até 6 anos, 11 meses e 29 dias.
Para gestantes a vacina tríplice bacteriana acelular tipo adulto (dTpa) é administrada a cada gestação, a partir da vigésima semana até, preferencialmente, 20 dias antes da data provável do parto. Mais informações na da Casa de Vacinas, pelo telefone (51) 3595-1919.