RS confirma a 50ª morte por dengue em 2023

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria da Saúde, confirmou nesta quarta-feira (28) mais um óbito por dengue no Rio Grande do Sul. Com esse caso, o total de óbitos pela doença este ano no Estado chega a 50.

A paciente era uma mulher, residente em Cachoeirinha, de 84 anos. Ela tinha comorbidade e o falecimento ocorreu em 9 de junho. A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.

Medidas de prevenção, como a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada, são ações que impedem o nascimento do Aedes aegypti , mosquito transmissor da dengue. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual.

Situação epidemiológica no RS

Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 24.337 casos confirmados da doença, dos quais 21.848 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados, de moradores do RS que foram infectados em viagem a outro local. Em 2022, o RS registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.

Principais sintomas da dengue:

- Febre alta (39 a 40°C), com duração de dois a sete dias
- Dor retroorbital (atrás dos olhos)
- Dor de cabeça
- Dor no corpo
- Dor nas articulações
- Mal-estar geral
- Náusea
- Vômito
- Diarreia
- Manchas vermelhas na pele (com ou sem coceira).