É preciso correr
Na primeira semana deste segundo mês do ano de 2025 começamos a sentir realmente as consequências das mudanças no clima. Na pele. Leio há muito tempo sobre as alterações nas águas das chuvas e das secas prolongadas. Primeiro em dezenas de anos, depois de cinco em cinco e agora têm sido anuais. Lembro-me de há quase 40 anos dos períodos das quatro estações definidas. Parecia um relógio suíço por sua precisão. Minha mãe, em março, antes do prenúncio do inverno começava a fazer os blusões de lã para mim e para as minhas irmãs. E no final do inverno, na primavera, as roupas de algodão e linho para usarmos no verão. No editorial absolutamente didático “Aquecimento global e seus efeitos” (CP, 7/2) é explicado que o aumento da temperatura média do planeta provoca as ondas de calor e chuvas intensas como a tragédia inesquecível e brutal das chuvas de maio de 2023, que superaram a grande enchente de 1941. O texto nos ensina que o uso de combustíveis fósseis, o desmatamento e a decomposição de lixo que gera metano estão entre as atividades que motivam este desequilíbrio. Então devemos promover medidas de adaptação do clima com reciclagem, reflorestamento, redução de emissão de gases do efeito estufa porque estamos atrasados e temos que correr atrás do prejuízo. Leiam por favor esse editorial.
Marta Maria T. da Silveira, Porto Alegre, via e-mail
Mais prêmios
Na escalada rumo ao Oscar 2025, o filme “Ainda Estou Aqui” dirigido por Walter Salles conseguiu o Goya, o Oscar do cinema espanhol na categoria de Melhor Filme Ibero-americano. O prêmio foi recebido por Jorge Drexler, que trabalhou com Walter Salles em “Diários de Motocicleta”, lembram? No mesmo dia, no Festival de Cinema de Roterdã, na Holanda, conquistou a maior média de votos do público. Continuarei sendo um otimista, com certeza.
Roberto T. da Silveira, Porto Alegre, via e-mail