70ª Feira do Livro, a vida, nova casta e diferença
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70ª Feira do Livro
Tem razão o texto sobre o retorno da Feira do Livro à Praça da Alfândega, no Centro Histórico de Porto Alegre. Comecei a frequentar a feira a partir de 1965, dez anos depois de iniciar. E todo o ano ansiava pelo retorno dos livros na praça. Muita coisa mudou ao longo desses 70 anos, até uma cheia histórica que inundou a praça e os prédios mais importantes da cidade. Nesta edição, teremos mais de 700 sessões de autógrafos e mais de mil eventos culturais, com 270 escritores gaúchos, 29 nacionais e 13 autores internacionais. Querem mais? É só visitar a feira, comprar alguns livros e encontrar os amigos de sempre.
Renato B. de Sousa, Porto Alegre, via e-mail
A vida
Muitas vezes me perguntam: / Qual é o significado da vida? / Com alegria respondo: / De tudo o que hoje temos, / A vida é o maior tesouro, / Pois é de Deus que a recebemos! / E o que mais nós temos / Que, também, seja valioso? / Temos o nosso coração, / Encravado ali no peito. / Conservando nossa saúde, / Pulsando, assim, do seu jeito. / Temos, ainda, um patrimônio valioso: / O amor para ser cultivado, / E ao próximo poder amar, / Respirando fraternidade / E nossa compreensão dilatar, / Para crescermos em humanidade.
Marielena da C. F. Torrescasana, Bagé, via e-mail
Nova casta
A mãe sempre me narra que o irmão foi sem demora buscar a senhora parteira e que foi em boa hora. A trote foi Odilon, levando um cavalo de arrasto para a parteira trazer em bom tom. Meu nome foi escolhido pela madrinha Noely, que folheando uma revista deu com Nety ali. E para tornar oficial esse meu nascimento, foi o avô Marcírio a registrar, com grande sentimento. E ao invés de colocar Ehlers, colocou sem querer Heleres, e assim permanecerá. Alguém me disse que formei nova casta.
Nety Maria Heleres Carrion, Porto Alegre, via e-mail
Diferença
A diferença entre a direita (liberal) e a esquerda (socialista), que polarizam politicamente o país, são evidentes em seus princípios basilares. Em comum, o humanismo que reconhece a natureza única e sagrada do homem. Liberais assentam suas convicções na individualidade como fonte da autoridade ética, moral e política em busca das liberdades. Os socialistas acreditam na coletividade e interesses comuns em busca das igualdades. O acirramento que ora radicaliza os dois polos se dá pela contaminação de ódios e preconceitos que ofuscam a razão e o bom senso, em que os fins justificam os meios para submeter o outro, transformando adversários ideológicos em inimigos figadais.
José Carlos Morsch, Porto Alegre, via e-mail