Bancos vermelhos
Tudo começa em casa, nos lares, sejam ricos, sejam pobres, com os maus exemplos vistos pelas crianças. Elas crescem e estes (os maus) não são esquecidos e repetem-se ao longo de suas vidas nas escolas, nos grupos de amigos, cujas ações são tomadas como exemplos. Terminam tragicamente com a morte de mulheres em atos de força, covardes. Existe até uma nomenclatura, um nome, para este ato insano, que se transformou em lugar comum, o feminicídio. Agora criaram-se os Bancos Vermelhos (CP +Domingo, 25/10), em uma ação internacional com origem na Itália, em 2016. Os bancos foram instalados aqui em Porto Alegre e em várias cidades do Interior e colocados nas entradas de instituições públicas e nos parques – com mensagens que convidam à reflexão e à denúncia desta violência de gênero. No RS ocorreram este ano 57 feminicídios e mais de duzentas tentativas praticadas por companheiros e ex-companheiros ao longo de relacionamentos abusivos. É preciso dar um basta.
Marina T. Gonçalves, Porto Alegre, via e-mail
Apagões
É inimaginável num país continental, com excelente bacia hidrográfica, 9 mil km de costas para o oceano Atlântico, alto potencial eólico, sol nascente ao leste em abundância para utilização de energia solar, que ainda tenhamos apagões no sistema energético. Tudo pode acontecer, inclusive apagões por falta de manutenção ou excesso de consumo em determinadas regiões, o que é muito pior, uma vez que o verão se aproxima e se consome mais energia. Novamente irão aumentar a taxa de luz residencial, como os governos têm feito. Esqueceram-se de fiscalizar os programas anteriores nos quais foram previstos aumentos nas linhas de transmissão? O que foi feito para evitar novos apagões?
Ramiro Nunes de Almeida Filho, Porto Alegre, via e-mail