Brigada Militar, mérito e socorro

Brigada Militar, mérito e socorro

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Brigada Militar

A credibilidade, fruto da permanente dedicação de seus integrantes, inegável da nossa Brigada Militar. Considerada imprescindível, não só nos grandes municípios como em todos do nosso Estado. Aplaudimos a presença geradora de sensação de segurança, essencial para toda a sociedade. A nossa vasta e operosa Região do Alto Uruguai ambiciona há muitos anos a instalação, seguindo critérios de identificações, do CRPO/Norte, sediando-se na cidade de Erechim. Atualmente a vinculação, abrangendo duas regiões (Planalto e Norte), ao CRPO/Planalto, com sede na cidade de Passo Fundo, mas a criação do novo comando facilitará, em termos operacionais, as atividades nas duas gigantescas regiões. Contatos das expressivas lideranças e entidades com o governador Eduardo Leite e com o comandante-geral da Corporação, cel. Cláudio Feoli, dão a convicção de que, certamente, em pequeno espaço de tempo, haveremos de comemorar a marcante conquista. Aguardemos com entusiasmo.
Jorge Lisbôa Goelzer, Erechim, via e-mail

Mérito

O assunto dominante nas editorias de política e nas colunas dos jornais do final de semana passado foi a derrota imposta pela comissão especial da Câmara dos Deputados, que se imiscuiu na competência privativa do presidente da República (art. 84, da CF) para alterar a organização e o funcionamento dos ministérios do Meio Ambiente e Povos Indígenas. Nas abordagens da comissão e da imprensa, não se identifica as razões dos deputados, a opinião dos veículos e de seus colunistas em relação ao mérito das mudanças e suas consequências em defesa da preservação ambiental e da sustentabilidade, compromissos assumidos pelo país com a comunidade mundial. Reproduz a tragédia da política parlamentar no Brasil, ora dominada por interesses pessoais, partidários e por grupos ideológicos e econômicos que tentam impor suas pautas à revelia da Constituição, do meio ambiente, da imagem do país, movidos por seus reais propósitos ocultos e mesquinhos.
José Carlos Morsch, Porto Alegre, via e-mail

Socorro

Sou aposentado, 81 anos. Leio livros e jornais, para me manter informado. Acreditei que o STF fosse a instituição mais justa e imparcial e, por isso, a mais respeitável. Hoje já não creio nisso. Leio, pesquiso, consulto até a Constituição Federal para comparar, confrontar decisões tomadas pelas duas cortes mais altas do Judiciário, o STF e o TSE. Vejo-me indignado às vezes, às vezes envergonhado, com medo, até pedindo socorro. Isto começou com a anulação de todas as condenações do então ex-presidente Lula, por um só ministro. Depois foi o inquérito das fake news, chamado pelo ex-ministro Marco Aurélio Mello de "inquérito do fim do mundo". E agora ainda veio do TSE a cassação de Dallagnol, apesar de todas as suas prerrogativas de deputado federal. A mesma tentativa vão fazer em relação ao senador Sérgio Moro. Só a nossa indignação de cidadãos não resolverá nada, pois irão passar por cima de nós e vão nos ignorar. É preciso acontecer uma manifestação, com o apoio do povo, de todos os juristas, os notáveis, os expoentes do país, todos os juízes, desembargadores, ativos e inativos, de todas as instâncias de sul a norte do país, com argumentos jurídicos fortes, claros, legais, pacíficos, ordeiros e imparciais. E que seja na sede das mais altas cortes do país, em Brasília, exigindo o fim do abuso das autoridades do STF e do TSE e para o resgate da ordem, da justiça e do direito para o povo brasileiro. É isso que está faltando.
Rudi Stefan, São Lourenço do Sul, via e-mail


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DESDE 1º DE OUTUBRO 1895