Descaso com a educação, racismo, saúde mental, celulares
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Descaso com a educação
É notório o descontentamento dos professores aposentados ao receberem seus contracheques e parcela complementar. Nada receberam. As sinetas não ecoam mais em frente ao Piratini. As velhas guerreiras cheias de sonhos e esperança estão derrotadas depois de tantos e tantos anos de descaso e desvalorização. Perderam... Perderam tudo! Suas conquistas, seus investimentos em aperfeiçoamento, sua dignidade. Hoje estão sem reposição salarial há mais de dez anos e com um plano de carreira rasgado. Foi o que sobrou. Oxalá haja esperança para as jovens mestras que talvez sonhem com uma educação promissora e de qualidade no RS enquanto os governadores passam insensíveis.
Maria Alice Pitta, Porto Alegre, via e-mail
Racismo
Nascemos para viver com os outros, não contra os outros! Haveria de ser regra norteando a trajetória de todos. Não suficiente, por vezes, discurso na linha de “que todos somos irmãos”. A evolução de cada um, com aprendizado próprio, tem de demonstrar, com atos concretos, objetivos, a nossa verdadeira concepção. Preconceitos, de qualquer jaez, seja de etnia, de religião, de condição social, da cor da pele, apenas exemplos, são repugnantes. Dispensável a existência de legislação atinente, pois todos sabemos o que estamos fazendo. De longo tempo, parece sem perspectiva de findar, percebemos o desprezo por alguns aos “irmãos” não brancos, constituindo-se na prática desumana e criminosa de racismo. De onde extraem esse procedimento doloroso, como se o valor estivesse na cor, não nas ações do dia a dia? Independente de cor da pele, grau de escolaridade, atividade laboral, somos seres humanos em busca, pelo menos, assim haveríamos de agir, da construção de uma sociedade universal fraterna. Superemos, pois, esses momentos de agressividade, pois destrutivos.
Jorge Lisbôa Goelzer, Erechim, via e-mail
Saúde mental
O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) é comum em ocupações que envolvem exposição constante a situações de risco, violência e morte, como no caso da polícia militar. O cotidiano estressante e a convivência com mortes de colegas, familiares ou vítimas aumentam a prevalência de TEPT entre os policiais. Esse transtorno, por sua vez, é um fator de risco significativo para o suicídio. A relação entre a rotina policial e a saúde mental dos profissionais destaca a necessidade de atenção à saúde psicológica desses indivíduos, que enfrentam um ambiente de trabalho extremamente traumático.
Ângelo Curcio, Porto Alegre, via e-mail
Celulares
Vejo com preocupação a utilização maciça de celulares pelos nossos estudantes. São raros aqueles que conseguem elaborar um pensamento lógico num Enem, por exemplo. O celular é uma ferramenta e, como tal, deve ser utilizado. É urgente, então, que a sociedade fique atenta às consequências do uso exacerbado do celular, haja vista os efeitos danosos causados à nossa juventude.
Carlos Cardoso, Porto Alegre, via e-mail