Eleitores exigem respeito
Alguns candidatos pensam que estão sentados em cima de um baú da felicidade ou de uma arca do tesouro para prometerem o que estão prometendo. É falta de bom senso e desrespeito pela inteligência dos eleitores, pois todos sabem das penúrias que estão os cofres dos municípios, do Estado e da União. Mesmo com Lula de presidente, não vai haver dinheiro para fazer 10% do que estão prometendo. Nas eleições de 2008 e de 2012, candidatos prometeram creches, casas populares e milhares de quilômetros de estradas e viadutos. O que se viu ao término daqueles mandatos foi a realização de 10% do prometido, dos quais 10% ficaram no projeto e nos alicerces. Ainda hoje, há vestígios de terrenos cheios de matos, poças d'água e materiais jogados fora, um tremendo desperdício. Por tudo isso é que se exige respeito e seriedade nesse final de campanha. Assim, com certeza, teremos mais eleitores indo às urnas e cumprindo com suas obrigações de cidadãos que esperam que vença o melhor e mais honesto.
Ramiro Nunes de Almeida Filho, Porto Alegre, via e-mail
A primeira árvore
Estou na turma dos setenta e lembro bem o dia que plantei a minha primeira árvore, na Escola Alberto Bins, na Vila dos Comerciários, na década de 60 em Porto Alegre, onde recebi a motivação através da professora para tal. Coloquei em uma lata e fiquei cuidando. Outra era botar um grão de feijão em um algodão e esperar germinar, que curtia muito. Moral da história: hoje em frente de minha casa no Morro Santana, que faz parte da Mata Atlântica, tem a praça Carlos Fonseca Amador, conhecida como Praça da Figueira, onde plantei treze árvores, a maioria nativas. Na canela, vem até galinholas e outros pássaros. Em pleno meio urbano, elas chamam vida e a natureza agradece para fazer seu ciclo com terra, água, ar, chuvas e assim vai. Plante, tenho certeza de que você vai valorizar seu legado para os vindouros.
Eduardo Bento Sica, Porto Alegre, via e-mail
Para pensar e refletir
Todo o dia é dia de cuidar e proteger as nossas árvores. Sem elas, não teremos mais vida neste planeta. São o nosso ar-condicionado natural. Dependemos disso para sobreviver. Por isso, vamos ensinar as nossas crianças a proteger toda a forma de vida da mãe natureza. Ensinando as nossas crianças no presente, estaremos aprendendo com elas no futuro. Estamos todos no mesmo barco ou na mesma arca.
Renato da Rocha, Guaporé, via e-mail
Proteção acústica
Mesmo triste e constrangido com a tragédia que se abateu sobre os irmãos gaúchos, volto a comentar sobre as quadras esportivas, com esperança de que outros não tenham o dissabor que temos aqui na rua Dr. Timóteo, em Porto Alegre. Espero que, em breve, as construções dessas quadras tenham legislação própria e que as impeçam de serem construídas a 15 ou 20 m de prédios vizinhos, sem nenhuma proteção acústica, bem como seja reduzido o horário de uso, pois até 22h é um absurdo. É inadmissível que isso seja permitido. A perturbação é grande e nada se pode fazer.
João Macedo, Porto Alegre, via e-mail