Explosões de dengue e estado assume hospitais
Leitores do Correio do Povo opinam sobre o conteúdo publicado pelo jornal na edição impressa e plataformas digitais
publicidade
Explosões de dengue
O que está acontecendo? A dengue não é novidade no país, mas ocorreram verdadeiras explosões de casos primeiro em Viamão e, em seguida, em Porto Alegre, que obrigaram os prefeitos a decretarem situações de emergência, com medidas para intensificar o combate aos focos do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, nos dois municípios. A doença vem crescendo, praticamente duplicando em Viamão: em 2024, a cidade teve 1.048 casos e duas mortes e, a partir do final de março, quando foi decretada a emergência, são 2.052 casos confirmados até meados de abril. Porto Alegre acumula 20 mil casos suspeitos, 4,2 mil confirmados e duas mortes, obrigando a decretação da emergência para intensificar as ações de combate e garantir respostas rápidas para enfrentar a epidemia. A orientação importante é que sejam permitidas as visitas dos agentes de saúde nas casas. Eles estão identificados com coletes e crachás. A Secretaria Municipal da Saúde alerta para o crescimento exponencial dos casos, com regiões em situação crítica. Os bairros com mais casos são Passo das Pedras, Jardim Itu, Jardim Floresta, Jardim Sabará e Morro Santana. O Grupo Hospitalar Conceição instalou tenda da Força Nacional do SUS em frente à UPA Moacyr Scliar. Atuando como hospital de campanha, passou a operar 24 horas. Pareceu-me importante a declaração da Secretaria da Saúde de Viamão, de que problemas na coleta de lixo teriam contribuído para o cenário. Soma-se a isso o hábito do descarte irregular por parte da população. Como estaria Porto Alegre quanto aos entulhos e ao descarte irregular que causam a proliferação do mosquito? Os administradores públicos precisam estar atentos e as ações devem ser executadas rapidamente.
Mário de Souza P. Lima, Porto Alegre, via e-mail
Estado assume hospitais
O Estado vai assumir a gestão plena de hospitais e serviços de Média e Alta Complexidade (MAC), na Capital, devido aos quatro atuais de superlotação. A proposta foi do governador Eduardo Leite, com sinal positivo do prefeito Sebastião Melo. Na prática, o governo estadual vai gerenciar os contratos, em plena epidemia de dengue, e os hospitais seguem com suas administrações. Entre os sete hospitais estão o São Lucas, a Santa Casa e o HPS.
Alberto W. da Silva, Porto Alegre, via e-mail