Falta de educação, torcida da paz e inflação

Falta de educação, torcida da paz e inflação

Leitores do Correio do Povo opinam sobre o conteúdo publicado pelo jornal na edição impressa e plataformas digitais

Renato Panatieri

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Falta de educação

Direta e definitiva a carta de Sérgio Becker sobre o mau uso do lixo que produzimos (CP, 8/1), pois, nos países dirigidos por pessoas sérias, naturalmente o povo é educado e o lixo é tratado como resíduo. O leitor deu como bom exemplo o município de colonização alemã, Dois Irmãos. O que podemos esperar num país como o Brasil, no qual os administradores deixam metade da população sem esgoto sanitário? No réveillon na orla do Guaíba, tivemos um exemplo que não foi dos melhores. Depois da festa, durante cinco horas, uma centena de garis recolheu 11 toneladas de resíduos levados num caminhão compactador para um aterro sanitário. No entanto, a prefeitura tem uma dezena de usinas de reciclagem de descartes, mas os garis jogaram tudo no caminhão compactador. O volume recolhido continha cascas de frutas e restos de comida (adubo orgânico), embalagens (garrafas pet são recicláveis) e, embora proibidas, garrafas de bebidas, o que demonstra também a falta de educação de parcela do público.
Saul R.D.Silva, Porto Alegre, via e-mail

Torcida da paz

Para ler antes de qualquer Gre-Nal: no Rio Grande do Sul, é conhecida a grenalização em tudo. Em conversa com minha sogra, que tem 90 anos, perguntei para qual time ela torce, Grêmio ou Inter. Ela disse que gosta dos dois e, quando jogam um contra o outro, ela torce pelo empate, mas quando um deles perde, fica triste. A conclusão a que cheguei foi a de que ela não quer confusão, quer reinar na paz dos 90 anos dela. Achei genial e foi eleita por mim a embaixadora da torcida da paz, que já teve, por um tempo, familiares e amigos de ambos os times torcendo sem brigas. Paz nos Gre-Nais!
Eduardo Bento Sica, Tramandaí, via e-mail

Inflação

Concordo com a reportagem “Boletim Focus vê inflação acima do limite da meta” (CP, 7/1) com a informação de que o mercado financeiro mantém expectativas de alta para a inflação e para a alta do dólar. Explicações à parte, pois não entendo de economia e sei que deveria entender, o que vejo e sinto há semanas são os preços dos produtos aumentando nos supermercados e nenhuma sinalização de baixa. E as nossas reservas sendo usadas no dia a dia. O que nós podemos fazer?
Roberto T. da Silveira, Porto Alegre, via e-mail


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