Gripe aviária, marco temporal e o valor do professor
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Gripe aviária
Depois de ler os comentários sobre “Ministério da Agricultura confirma gripe aviária na Reserva Ecológica do Taim, no Litoral Sul do RS” (CP, 30/5), chego a conclusão de que esse país não tem mais solução. A gripe aviária é uma doença com baixíssima transmissão para humanos. O grande problema relacionado a ela está na transmissão para aves, inclusive de produção. O Brasil é grande produtor e exportador de carne de frango e focos de gripe aviária podem devastar as exportações. O serviço de vigilância sanitária animal sempre fez um belo trabalho de busca ativa por focos, para identificar e proteger os lotes de aves e galinhas de produção e assim preservar a economia e os produtores. Qualquer outro comentário que se fundamente em achismos políticos deve ser desconsiderado.
Airton Agostinetto, Lajeado, via Instagram
Marco Temporal
Protestos em São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul marcaram a aprovação, pela Câmara dos Deputados, do Marco Temporal. O governo sofreu uma derrota e este projeto, que limita as demarcações das terras indígenas vai para o Senado. A maioria dos deputados aprovou, mas os indígenas não. Quais os motivos?
Ramiro A. Santos, Porto Alegre, via e-mail
O valor do professor
Na sociedade em que vivemos, um problema tem tomado força a cada década: a falta de incentivo aos educadores, que enfrentam desafios diários, como a falta de reconhecimento, de respeito, condições inadequadas de trabalho e salários incompatíveis com sua competência. Um dos motivos para a desvalorização do educador perante as últimas gerações vem do surgimento da tecnologia, em que um simples aparelho celular pode, muitas vezes, substituir a presença do professor tirando aquele seu papel único na educação. É fato que os estudantes que viviam em uma sociedade sem tecnologia lhe davam o devido valor, pois era ele que obtinha o papel fundamental, o de ensinar para a vida. É a profissão que forma todas as outras, é o mestre que mostra o caminho do futuro através do conhecimento. Sem ele, nenhuma outra classe produtiva iria existir. Se essa classe é desfalcada, toda a roda da economia começa a trabalhar com falhas, prejudicando a todos. Já dizia Malala que um livro, uma caneta, uma criança e um professor têm o poder de mudar o mundo.
Gabriel Erdmann Pereira, São Lourenço do Sul, via e-mail
