Mudar para quê?
Não consigo entender até hoje os motivos, há décadas, dos nossos administradores em alterar os padrões arquitetônicos da cidade. É claro que mudanças nos sistemas elétrico, de águas e esgotos precisam ser renovadas ao longo do tempo. Precisamos crescer, mas seriam obras de subsolo, invisíveis, sem nenhuma obrigação de aparecer. Fiação e encanamentos sim, com qualidade e durabilidade. Por que não manter o calçamento de toda a Rua da Praia com os paralelepípedos escuros e mais claros em um desenho bonito de se ver como antigamente? Ficamos só com a quadra entre a Dr. Flores e Vigário José Inácio. O calçamento novo está feio, sujo, com má aparência e acabamento ruim. Nem as chuvas deixam-no limpo. Como lembra a leitora Marialva Schmidt (CP, 29/1), todos nós gostávamos muito de passear à noite e ver as vitrinas iluminadas e de bom gosto da Rua da Praia. Por que não manter o Centro Histórico como antes?
Joaquim D. Soares, Porto Alegre, via e-mail
Sala Redenção
Fomos privilegiados pelo Festival de Cinema Varilux, para nossa felicidade. Devido à enchente, chegou em janeiro. Muitas emoções foram mostradas na tela, com sala lotada. À equipe da Sala Redenção, no campus central da Ufrgs, e à curadoria, nosso agradecimento.
Carmem de Medeiros, Porto Alegre, via e-mail
IPVA majorado
Tem se tornado contumaz, por parte da Sefaz RS, a avaliação de alguns veículos, para fins de cobrança de IPVA, em valor acima do fixado pela tabela Fipe nacional. No ano passado, após longa reclamação, fui restituído em R$ 200,53. Contudo, para o IPVA 2025, a prática permanece. A tabela Fipe, para o meu veículo, acusa um valor do bem em R$ 110.316,00 em dezembro de 2024. O valor inicial do IPVA 2025 é de R$ 3.579,29 (3% do valor do bem) e, portanto, implicaria um valor do bem de R$ 119.309,67 e, novamente, muito acima da tabela. Os dados do Detran-RS não são transparentes, pois omitem a avaliação do bem, citando diretamente o imposto.
Clodio Trindade, Porto Alegre, via e-mail
Especuladores
Mais do que senhor da razão, o tempo é o senhor da verdade, mesmo que tardia. Segundo um portal de notícias, economistas, especialistas, analistas e especuladores do mercado erraram 95% de suas previsões desde 2021. Suponho que nem as redes sociais, tão criticadas por eles e seus arautos, conseguiriam atingir tamanho percentual na disseminação de desinformações e de mentiras com o claro propósito de ampliar seus lucros com o aumento da Selic e no mercado de câmbio. São fontes permanentes de especulações oportunistas e deliberadas. Há um abismo de incoerências e hipocrisias entre o que pregam de forma orquestrada e os números efetivamente realizados.
José Carlos Morsch, Porto Alegre, via e-mail