Nacionalidade
Sempre me pareceu uma forma equivocada de identificação de nacionalidade o termo “americano” com referência aos nascidos nos Estados Unidos da América. O continente americano abrange todos os países da América do Sul, da América Central e da América do Norte, e a denominação de americanos é igualmente adequada a todos os cidadãos dos 26 países do continente. Nós, no Brasil, nos identificamos como brasileiros, mas poderíamos nos identificar como americanos e isto seria correto, mas provavelmente teríamos que especificar americanos brasileiros. Parece, pela forma excludente de aplicação da palavra, que os estadunidenses são os únicos americanos reconhecidos como tal. De qualquer modo, sugiro que adotemos o termo “estadunidenses” como referência aos cidadãos dos Estados Unidos da América para evitar o sentimento de sermos, por um problema de generalização geográfica, subservientes aos pensamentos de megalomania que acometem seus representantes com alguma regularidade.
Alba Pereira Maranzana, Porto Alegre, via e-mail
Magistrado universal
O sr. Donald Trump, magnata arrogante, com o perdão da redundância, agora pela segunda vez presidente dos Estados Unidos da América, arvora-se como juiz do mundo. Faz inveja ao personagem do clássico filme de Chaplin, “O Grande Ditador”, sentado em cima da mesa a girar um balão em forma de globo terrestre, a escolher onde se intrometer e colonizar. Longe de ser um bufão com suas diatribes, encarna uma postura neofascista e neocolonialista, ameaçando simplesmente anexar aos seus domínios a Groenlândia, o Canadá, o México, o Panamá, e outros. Pois a última foi asseverar que a Faixa de Gaza será por seu governo reconstruída. Pois assim pensa Donald Trump, em afastar os palestinos de seu milenar território e implantar ali seus interesses e de seus aliados próximos. Hipocrisia é bobagem.
Pedro Luís Vargas Viegas, Porto Alegre, via e-mail
Magistério estadual
Lendo no Correio do Povo do dia 5, sobre o aumento de salários para os professores, fico a questionar por que é diferente para os inativos, pois sempre foi o mesmo percentual. As necessidades destes que prestaram seus serviços educacionais é importante. Eles precisam muito deste aumento igualitário, para se manterem com saúde, pois é agora que mais precisam. Gostei de ler que a oposição vai contestar, tomara que tenha êxito.
Giselda Simões Fontoura, Porto Alegre, via e-mail