Pacote de gastos, protesto e exigências e ‘somos alvos’
Leitores do Correio do Povo opinam sobre o conteúdo publicado pelo jornal na edição impressa e plataformas digitais
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Pacote de gastos
Uma coisa que está ruim pode piorar. O desequilíbrio das contas públicas, de algum tempo desafiador, agora levou à propositura, depois de anúncios reiterados, de medidas pelo governo federal. A motivação única: redução dos gastos pela União, sem mexer em matéria tributária. Vale dizer, gastar menos, simplesmente. Carga tributária, já excessiva, imexível, como dizia antigo ministro. Na medida em que extrapola ao almejado, descrença e repercussão negativa, interna e externamente, alcançando o dólar, mercado financeiro e risco de maior inflação. Certamente, ao que pensamos, haverá elaboração de novo “pacote” a ser encaminhado ao Congresso Nacional. Estamos todos juntos, dispensável dizê-lo, querendo, obviamente, o acerto do pretendido. Não se trata, pois, de questão político-partidária, mas de interesse da nação. Como sustentamos em comentário anterior, redução de ministérios, eliminação dos supersalários e revisão do chamado cartão corporativo, medidas primeiras e essenciais.
Jorge Lisbôa Goelzer, Erechim, via e-mail
Protesto e exigências
Vimos na edição de terça-feira passada do Correio do Povo que o documentário “800 milímetros: histórias que resistiram às chuvas” atraiu dezenas de pessoas à Orla do Gasômetros. Em um telão, todos puderam ver imagens de resgates durante as terríveis cheias de maio. É preciso que a memória dos acontecimentos seja levada para o maior número de pessoas a fim de que não sejamos surpreendidos novamente com aqueles acontecimentos. Na mesma página, o jornal exibiu um movimento de moradores de bairro de Eldorado, que protestaram pacificamente, na entrada da BR 290, a respeito de recursos que já deveriam ter chegado para que eles possam construir suas casas. Estes dois fatos são uma forma de mostrar a todos os governos municipais, estaduais e federal de que é preciso ajudar não só nos períodos de maior tensão, mas de que a ajuda deve ser permanente até que todos os necessitados tenham novamente suas moradias.
Betina T. de Souza, Porto Alegre, via e-mail
‘Somos alvos’
Não posso deixar de concordar com o colunista Oscar Bessi (CP, 30/11) sobre o fato de todos nós sermos alvos das disputas pelo tráfico de drogas aqui no Rio Grande do Sul, no Brasil e em outros países, até que a educação nos atinja plenamente. Também precisamos que a educação nos mostre e nos faça enxergar e perceber as armadilhas que nos são mostradas, com golpes, principalmente na Internet, para roubar nossos dados.
Aline S. V. Soares, Porto Alegre, via e-mail