Porto Meridional, secretaria climática e decisão judicial
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Porto Meridional
Apesar dos pesares do clima, do assoreamento de parte do Guaíba e da Lagoa dos Patos, o projeto do novo Porto Meridional, em Arroio do Sal, prevê uma capacidade de operar 53 milhões de toneladas. A empresa responsável pela execução do projeto, a DTA Engenharia, promete uma transformação na logística e na economia do Estado e ainda será uma alternativa ao Porto de Rio Grande (CP, +Domingo 1º/12). O novo porto irá facilitar o escoamento da produção das empresas localizadas na metade norte do Estado, nas regiões com maior industrialização com a vantagem de ser mais resiliente a problemas como o assoreamento, pois será abrigado por molhes de proteção. Para o senador Luiz Carlos Heinze, que atuou no projeto, este será o maior investimento do Litoral Norte desde a construção da freeway. Todos nós esperamos pelo desenvolvimento pleno do Estado.
Armando G. Souza, Porto Alegre, via e-mail
Secretaria climática
Os novos tempos de agora estão a exigir que as universidades criem uma Secretaria Especial de Emergência Climática Ambiental que esteja naturalmente focada nas condições climáticas locais. A Ufrgs está buscando recursos, via emendas parlamentares da bancada gaúcha, para fundar um Centro de Gestão de Riscos Climáticos Ambientais (CP, 29/11). A universidade, segundo a reitora Márcia Barbosa, também prevê a busca de apoio da iniciativa privada. É preciso que tenhamos uma secretaria climática para monitorar as condições do clima. Não podemos mais ser surpreendidos pelas adversidades do clima provocadas pela ação humana.
Magnólia C. S. Taral, Porto Alegre, via e-mail
Decisão judicial
Interessante a carta do leitor Carlos Rodrigues Ribeiro (CP, 29/11) quando diz que a configuração do crime exige que o agente comece a praticar a ação e exemplifica: se um indivíduo armado quebra o cadeado do portão, mas não consegue entrar dentro da casa para roubar, não é considerado crime. Não houve a execução do feito. Se há semelhanças com outros fatos deve ser realmente mera coincidência, como disse Carlos Ribeiro.
Marina T. Gonçalves, Porto Alegre, via e-mail