Secas e enchentes
A alternância entre enchentes e estiagens ao longo do que se conhece da história do RS foram publicadas em edições antigas do Correio do Povo, na reportagem "Registros de secas históricas em 1917 e 1943" (CP, 6/2). Em janeiro de 1917, por exemplo, as temperaturas máximas foram de 42ºC em Alegrete e de 38,9ºC em Porto Alegre, onde uma pessoa morreu por insolação. Estamos presenciando agora temperaturas semelhantes. Na última quinta-feira, o sol forte, os termômetros de rua marcando 36ºC no final da manhã e a sensação térmica afastaram a população de locais tradicionais como a Redenção e a Orla. E a baixa vazão das águas com as altas temperaturas estão proporcionando novamente a proliferação de algas, que estão colorindo o Guaíba de verde. E é por esta tradição que os gaúchos são resistentes e se habituam a qualquer clima deste nosso imenso Brasil.
Mário de Souza P. Lima, Porto Alegre, via e-mail
Carris 100% climatizada
Belo exemplo está dando a Carris, que começa o ano 2025 com a frota 100% climatizada, depois de ser privatizada há um ano. Nestes tempos de calorão é muito bom para a qualidade de vida dos profissionais do volante dos ônibus como para os passageiros. Torna-se mais agradável uma viagem curta de algumas quadras, como as mais longas. Os gestores informaram ao Correio do Povo (CP, 30/1) que a empresa está com 183 novos horários, o que significa 445 viagens a mais em dias úteis. Havia um histórico de reclamações. Aumentou a demanda, mas reduziram as reclamações quanto às superlotações.
Andrea S. de Taranto, Porto Alegre, via e-mail
Esqueletão
A demolição do chamado Esqueletão, o prédio da Galeria XV de Novembro foi novamente retomada. O temor de causar acidentes será minimizado depois que foram atendidas as determinações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Assim, segundo reportagem sobre a volta da demolição (CP, 30/1) os trabalhos serão realizados do 9° ao 19° andares das formas manual e mecânica. A implosão será feita do 9° ao térreo. O centro histórico será realmente revitalizado depois desta demolição.
Ramiro A. Santos, Porto Alegre, via e-mail
Incoerência
Em que país vive o sr. Luiz Serpa que criticou na carta “Câmara de Vereadores” (CP, 16/1) os vereadores da oposição que pretendem instaurar uma CPI? Ele esquece que na esfera federal o governo é refém do chamado Centrão, que se adonou do orçamento da União com as emendas parlamentares?
Celso Antônio Sumienski, Porto Alegre, via e-mail