‘Tempestade de fogo’, exigências de Trump e ‘transparência’
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‘Tempestade de fogo’
Imagens terríveis e ao mesmo tempo belas mostram os incêndios devastadores em Los Angeles, na Califórnia, que se transformaram na “Tempestade de fogo em Los Angeles” (CP, 9/1). Incêndios florestais carregados por ventos excessivamente secos vindos do deserto e a baixa umidade do ar provocaram as chamas que atingiam comunidades ao redor desta cidade na costa oeste dos Estados Unidos. Cinco pessoas morreram e dezenas de milhares foram deslocados. Milhares de hectares estavam sendo destruídos e até um subúrbio luxuoso de Los Angeles foi devastado pelas chamas descontroladas e por rajadas do Vento de Santa Ana, que também agiram a leste, na Floresta Nacional de Los Angeles, transformando a paisagem da região em nuvens cinzas e alaranjadas e palmeiras quebradas pela força dos ventos. Os incêndios são frequentes no oeste dos EUA e têm papel importante no ciclo natural. Porém, alertam cientistas, a mudança climática provocada pela ação humana altera os padrões e cria climas extremos. Não pude deixar de lembrar os incêndios que atingiram parte da Amazônia e os mais de 3.500 focos de incêndios em São Paulo, que atingiram 896 mil hectares em áreas agropecuárias, e o Parque Nacional de Brasília em 2024. Será que o fenômeno que ocorreu aqui irá se repetir?
Mário de Souza P. Lima, Porto Alegre, via e-mail
Exigências de Trump
Donald Trump, presidente eleito dos EUA, certamente não abandonará os noticiários local e internacional depois de ser empossado no dia 20. Ele deverá insistir nas ações militares que permitiriam a posse/controle do Canal do Panamá, artéria vital para a navegação mundial, e da Groenlândia, território autônomo da Dinamarca (CP, 8/1). Concordo com o colunista Jurandir Soares (CP, 9/1) de que Trump quer estar sempre na mídia, não se importando com as consequências, como tornar o Canadá o 51° estado dos Estados Unidos. São verdadeiros absurdos, mas que chamam a atenção dos jornais. E é bem verdade que ele, Trump, nunca foi abandonado pela mídia.
Elenara L. de Souza, Porto Alegre, via e-mail
‘Transparência’
O princípio da transparência consagrado na Constituição tem de ser plenamente cumprido, como dialoga Jorge Lisbôa Goelzer com os demais leitores na carta “Transparência” do dia 7. É do interesse público a transparência e concordo com ele, pois é direito da população que remunera os agentes públicos. O contribuinte, que é o pagador das contas, não pode ser desinformado. A transparência também é muito salutar para os agentes públicos. Estejamos, pois, todos, no caminho correto da lei maior, a Constituição.
Alberto W. da Silva, Porto Alegre, via e-mail
