Transbrasiliana
Situações estranhas, inaceitáveis, acontecem, por vezes, no país. Como pode a Transbrasiliana, uma rodovia que atravessa o Brasil – passando por alguns estados, de Belém do Pará à Santa Maria –, toda asfaltada há muitos anos, mas o trecho de 68 km de Erechim a Passo Fundo, diminuto, não? Governos federais, porque se trata de uma BR, no caso a 153, se sucederam ao longo dos anos e nada. Há mais de 50 anos a região do Alto Uruguai vem reclamando, pleiteando, e apenas promessas. Instalou-se descrença generalizada. Agora, porém, em união sólida dos gestores públicos, dos partidos todos e das entidades privadas, resolveram buscar o asfaltamento. Deslocaram-se à Brasília, dia 14, realizando reuniões com os deputados e senadores do RS, todos se comprometeram, mais o Ministério dos Transportes. Jamais ocorreu movimento tão expressivo. A descrença transformou-se em acreditar! Não sejamos ingênuos, em pensar que está resolvido. Precisamos todos, apesar da arrancada, encontrar fôlego e entusiasmo para manter a união até a efetivação do asfaltamento. Quando ocorrer, nossos produtores da área do agro, mas também da indústria, terão condições favoráveis para circulação.
Jorge Lisbôa Goelzer, Erechim, via e-mail
Fios e cabos
Apesar de toda a polêmica denunciada pela imprensa, a bagunça envolvendo empresas ligadas à instalação/retirada de fios e cabos continua em Porto Alegre. No bairro Petrópolis, onde resido, proliferam funcionários sem qualquer identificação ou uniforme em escadas e caminhões. E isso acontece todos os dias. Não se vê fiscais ou veículos oficiais para controlar este descaso com a população. Enquanto isso, a cidade continua com a paisagem desfigurada por empresas de telefonia e Internet. Até quando?
Gilberto Jasper, Porto Alegre, via e-mail