A inovação como ativo das empresas

De acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa de Inovação Semestral (Pintec Semestral) 2022, divulgado nesta quarta-feira, a taxa de inovação das empresas foi de 68,1% em 2022. Das 9.584 empresas brasileiras, com 100 ou mais empregados, pertencentes às indústrias extrativas e de transformação 68,1% delas gestaram algum produto novo ou substancialmente aprimorado e/ou incorporaram alguma metodologia de negócios novo ou aprimorado para uma ou mais funções do ramo da empresa. Esse percentual representa um recuo de 2,4 pontos percentuais (70,5%) em relação ao ano anterior.

Esses números indicam que é preciso melhorar o ambiente negocial em relação ao emprego de novas tecnologias de forma que a produtividade empresarial possa contar com processos avançados no cotidiano visando atender ao seu mercado. Para tanto, urge que haja uma maior aplicação de recursos na correlação com o Produto Interno Bruto (PIB), visando a aumentar a competitividade do país tanto no mercado interno quanto na disputa de oportunidades de exportação no exterior. Para tanto, a pesquisa científica assume um papel primordial e precisa ser incentivada. Não se pode mais incorrer em erros recentes em que a falta de incentivo para pesquisadores em território nacional faça com que eles busquem desenvolver seu trabalho no exterior. A par da exportação de commodities, precisamos também exportar itens com tecnologia agregada.

Nessa busca de maior captação de modernidade para os empreendedores, urge intensificar os mecanismos da Lei 11.196/2005), que garante mecanismos de apoio para empresas que aportem em inovação. Essa união entre poder público e iniciativa privada é fundamental para que a economia nacional, que vem num crescendo, possa ter um crescimento sustentado e consistente, abrindo novas perspectivas de geração de emprego e de renda para todos.