Atenção para os bebês prematuros

Atenção para os bebês prematuros

Nessa condição de prematuridade, em que a imunização materna não completa todo o seu ciclo, é preciso que o recém-nascido receba as doses de vacinas que vão protegê-lo de doenças graves e garantir sua saúde.

Correio do Povo

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O nascimento de uma criança costuma ser um acontecimento marcante na vida dos pais e familiares, que a esperam com muitas alegrias e sonhos. Parcela dessa trajetória começa com a gravidez, que é considerada normal quando ocorre entre 38 e 42 semanas. Quando o período é inferior, o bebê é considerado prematuro e, se for num lapso temporal menor que 33 semanas, ele é tido como prematuro extremo. Nessa condição de prematuridade, em que a imunização materna não completa todo o seu ciclo, é preciso que o recém-nascido seja cercado dos cuidados pertinentes de forma que ele possa ter o atendimento devido, com os procedimentos protetivos necessários, como no caso das vacinas. É sabido também que tais bebês têm de cinco a dez vezes mais chances de adquirirem uma infecção em relação a outros vindos à luz no tempo havido como dentro da normalidade.

Essa vacinação necessária, de um modo geral, inclui aplicação de doses pentavalentes, que garantem a proteção contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo B, responsável por infecções no nariz, meninge e na garganta. Posteriormente, o bebê recebe a vacina pólio injetável, indicada contra a poliomielite, a rotavírus monovalente oral e a pneumocócica conjugada 10-valente. Isso no transcurso de 2, 4 e 6 meses. Com 3 e 5 meses, recebe a vacina da meningite C. No caso dos prematuros, essas aplicações são absolutamente imprescindíveis diante da imaturidade cardiológica, pulmonar e neurológica, bem como da imaturidade imunológica. Nunca é demais ressaltar que todas essas vacinas estão disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o que implica dizer que não há justificativas aceitáveis para que os responsáveis não ajam para garantir o bem-estar e a saúde de seus infantes.

Com as recentes descobertas da ciência para uma eficiente precaução perante enfermidades, há possibilidades para que todos tenham uma vida longa e duradoura. Todavia, tais zelos devem ter início na gestação e já nos primeiros dias da infância.


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DESDE 1º DE OUTUBRO 1895