Colaboração dos Poderes pela saúde

Colaboração dos Poderes pela saúde

Estamos diante de uma iniciativa meritória que deve ser saudada e estimulada por todos os que têm a responsabilidade de estar à frente da gestão dos entes federados nas suas diversas esferas e instâncias.

Correio do Povo

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A colaboração entre os poderes no regime democrático é essencial para o bem comum e para levar adiante um trabalho conjunto que vise garantir as ferramentas essenciais para que se garanta a dignidade humana, notadamente entre os mais desfavorecidos. No Rio Grande do Sul, esse preceito é cumprido à risca e a integração entre órgãos e instituições garante à população mais e melhores serviços, contemplando demandas coletivas e combatendo disparidades sociais, com benefícios evidentes para os segmentos vulnerabilizados. Nesse sentido, a saúde pública ocupa um lugar de destaque, com adversidades que somente uma gestão eficiente do Sistema Único de Saúde (SUS) consegue mitigar.

Diante dessa realidade, toda e qualquer ajuda é bem-vinda ao Poder Executivo, que estrutura todo o funcionamento das ferramentas que visam a prevenir e tratar doenças. E esse aporte está chegando mais uma vez por conta da solidariedade do Poder Judiciário, que está repassando R$ 154 milhões para serem empregados em programas nos hospitais do SUS. As verbas servirão para custear três programas. O primeiro deles é o Escoliose Pediátrica, que ataca malformações ósseas na coluna. Outro é o Ambulatório Especializado no Tratamento de Feridas Crônicas e/ou Complexas. O terceiro é o Reabilitação Auditiva, que beneficiará, de imediato, seis mil pacientes adultos e pediátricos.

A solenidade de assinatura da formalização da transferência dos recursos contou com a participação da presidente do Tribunal de Justiça, Iris Helena Medeiros Nogueira, da secretária da Saúde, Arita Bergmann, e do governador Eduardo Leite. Sem dúvida, estamos diante de uma iniciativa meritória que deve ser saudada e estimulada por todos os que têm a responsabilidade de estar à frente da gestão dos entes federados nas suas diversas esferas e instâncias. Trata-se da repetição de uma atitude que já permitiu que hospitais públicos tivessem verbas na pós-pandemia para tratar seus doentes. A colaboração, neste caso, previne enfermidades e salva vidas.


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895