Megaoperação contra o crime

Megaoperação contra o crime

A Operação Scelestus, deflagrada pela Polícia Civil gaúcha, mostra que o órgão está atento no sentido de defender a coletividade. Diversos crimes encontram-se sob investigação e a quadrilha já está sendo desbaratada.

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A Operação Scelestus, deflagrada pela Polícia Civil gaúcha, mostra que o órgão está atento no sentido de defender a coletividade. Diversos crimes encontram-se sob investigação e a quadrilha já está sendo desbaratada.

 Polícia Civil gaúcha, muitas vezes em perfeita consonância com outras forças policiais, como a Brigada Militar, tem feito um trabalho de fôlego para combater a criminalidade que assola a população, enfrentando delitos como tráfico de armas e de drogas, contrabando de animais silvestres, estelionatos, receptação, assaltos à mão armada, furtos, entre muitos outros ilícitos. Muitas vezes, esse trabalho no cotidiano passa despercebido, mas os policiais estão lá, fazendo a sua parte para melhorar a segurança pública naquilo que lhes cabe fazer.

Nessa esteira, e marcando presença no enfrentamento às organizações criminosas, o órgão deflagrou, nesta terça-feira, a Operação Scelestus contra uma quadrilha responsável por comércio ilegal de armas e veículos, bem como outras ilegalidades, com atuação no Interior, na Região Metropolitana e na Capital, abrangendo cidades como Porto Alegre, Viamão, Alvorada, Gravataí, Canoas, Eldorado do Sul, Sapucaia do Sul, Barão do Triunfo, Charqueadas, General Câmara, Butiá e São Sebastião do Caí. Surpreende a extensão territorial de sua atuação ilícita. A ação contou com a participação de 222 policiais civis, que cumpriram 46 mandados de busca e apreensão, 15 ordens de sequestro de bens e duas quebras de sigilo bancário e fiscal dos investigados. Seis pessoas foram detidas e as acusações envolvem diversos delitos patrimoniais e contra a fé pública, venda irregular de armas de fogo, clonagem de veículos para venda na modalidade “andar até perder”, ocasionando inúmeros prejuízos para suas vítimas.

Essa e outras mobilizações contra a delinquência instalada no Rio Grande do Sul evidencia que as autoridades estão atentas para defender os direitos dos cidadãos, desde o ir e vir até sua esfera patrimonial. Urge que a coletividade valorize esse labor e que também colabore com ele, como no caso de denúncias que possam levar aos autores de condutas dolosas que contrariem as leis e a dignidade humana, que não pode ser aviltada por esses meliantes.


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895